Segundo e terceiro lugares foram atribuídos à União de Freguesias de Barreiros e Cepões e à Freguesia de Silgueiros, respetivamente. Quatro “Menções Honrosas” enalteceram ainda as representações criativas das Freguesias do Campo, de Repeses e São Salvador, de Ribafeita e da União de Freguesias de São Cipriano e Vil de Souto.
O Salão Nobre dos Paços do Concelho recebeu ontem a cerimónia de entrega de prémios da edição 2024/2025 do Concurso “Rota dos Presépios de Viseu”, uma iniciativa anual, promovida pelo Município de Viseu em parceria com as Juntas de Freguesia do concelho, no âmbito do programa VISEU NATAL.
O Júri, convidado pela Câmara Municipal e constituído pela coordenadora do Departamento dos Bens Culturais da Diocese de Viseu, Fátima Eusébio, pela designer e artista plástica Ana Seia de Matos, e pelo fotógrafo profissional José Alfredo, atribuiu o 1º lugar à Freguesia de Côta, cujo presépio foi da responsabilidade de Sílvia Gomes, da Associação Social Desportiva Recreativa e Cultural de Nogueira de Côta e da Associação de Caça e Pesca de Côta.
Por esta ocasião, o Júri destacou o “uso de materiais naturais com um sentido estético apurado, com as cores da natureza que o tornam alegre e colorido. A iluminação delicada realça o carácter cenográfico do presépio, que se destaca na localização escolhida. Todos estes elementos confluem para uma cena da Natividade acolhedora, que não esquece a representação das 9 aldeias da freguesia, representadas nas lanternas suspensa”.
Já a União de Freguesias de Barreiros e Cepões conquistou o 2º lugar do pódio, “pela atenção aos pormenores na construção de cada uma das figuras representadas, e pela criatividade nas diferentes soluções encontradas para o uso das pinhas, material que existe em abundância na zona. O espaço escolhido acolhe bem o presépio, com uma iluminação coesa e precisa. Aqui destaca-se a boa elaboração técnica presente em todo o ambiente”, adiantou o Júri. O presépio apresentado por esta Freguesia foi da responsabilidade do Centro Social, Cultural, Recreativo e Desportivo de Bertelhe.
O 3º lugar foi entregue à Freguesia de Silgueiros, que apresentou um presépio da responsabilidade da Junta de Freguesia, da ASSOPS – Associação de Passos de Silgueiros, Centro Pindelense, de João Pereira Dias e de Sofia Pereira Dias. O Júri enalteceu o “recurso a materiais naturais da freguesia, restos de exploração agrícola ou florestal da zona, que aqui são integrados de forma coesa e intencional. As figuras estão construídas com estes materiais, de forma criativa e com esmero técnico. Destaca-se uma iluminação cenográfica, que valoriza e dá o devido realce ao presépio”.
No seu processo de avaliação, o Júri entendeu ainda atribuir quatro Menções Honrosas. À Freguesia de São Cipriano e Vil de Souto, “pelo uso criativo e esteticamente bem resolvido de metal reciclado”; à Freguesia de Ribafeita, “pela elegância e simplicidade, assim como primor técnico, na execução do presépio”; à Freguesia de Repeses e São Salvador, “pela inclusão do fabrico do pão, característico da zona, que traz para o dia-a-dia a cena da Natividade”; e à Freguesia do Campo, “pelo carácter interactivo e alegre do presépio, que convida os visitantes a participar da cena natalícia”.
O Presidente da Câmara Municipal de Viseu, Fernando Ruas, felicitou o empenho e dedicação de todas as 24 Freguesias participantes, enaltecendo o papel das Juntas de Freguesia na concretização desta iniciativa e, na figura dos seus Presidentes, agradeceu o envolvimento de todas as associações, instituições e cidadãos que, a cada ano, possibilitam a criação de uma Rota alusiva à Natividade, a qual mantém viva o verdadeiro espírito natalício e reforça a união da comunidade.
“O tecido associativo desempenha um papel fundamental no nosso concelho, nas mais variadas áreas, e esta é apenas uma das muitas iniciativas e projetos em que podemos testemunhar essa mesma união, empenho e compromisso para com a promoção e valorização do território, da sua identidade e tradições”, sublinhou o Presidente. “Estou certo que esta será uma iniciativa que terá a sua continuidade, dada a sua magnitude, simbolismo e envolvimento comunitário”, concluiu o autarca.