O diretor nacional da Polícia Judiciária (PJ) afirmou, esta quarta-feira, que “não há um único indício” de que o ataque de ontem, no Centro Ismaili, que fez duas vítimas mortais e um ferido, tenha sido um ato terrorista.
Em conferência de imprensa, Luís Neves revelou que a PJ conseguiu, através de varias diligências nacionais e internacionais, mapear a vida do autor do crime, não havendo “um único sinal” de que se esteja perante “a radicalização religiosa de uma pessoa”:
O diretor nacional da PJ avançou, ainda, que as autoridades portuguesas confirmaram que o suspeito do ataque tinha uma viagem marcada, juntamente com os filhos, para a Alemanha:
Os três filhos do autor do ataque vão ser colocados provisoriamente numa instituição. Em comunicado, o Conselho Nacional da Comunidade Muçulmana Ismaili confirma que as crianças estiveram ontem a ser acompanhadas por uma equipa de “pessoas que as conhecem” do Centro Ismaili, bem como por “psicólogos e segurança social”.
O agressor continua hospitalizado após ser baleado pela polícia. Não deverá ter alta antes de um período de 10 dias e só então haverá condições para ser submetido a interrogatório pelo juiz de instrução.