A Itália, os Estados Unidos e o Japão decidiram tornar obrigatório o teste à Covid-19 para os viajantes que cheguem da China, país que está a enfrentar uma forte vaga de novos casos.
Relativamente a Portugal, o Ministério da Saúde informou, na quarta-feira, que irá manter as medidas de controlo da Covid-19 atualmente em vigor, apesar do aumento do número de casos na China, e indicando que está a acompanhar a situação.
Em declarações à Rádio Renascença, o presidente da Associação Nacional de Médicos de Saúde Pública, Gustavo Tato Borges, diz que a decisão tomada pelo Ministério da Saúde é acertada:
As autoridades chinesas puseram termo à maioria das medidas contra a Covid-19 sem aviso prévio a 7 de dezembro, depois de manifestações públicas e de um enorme impacto na economia após três anos de restrições.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) manifestou-se, na semana passada, “seriamente preocupada” com a vaga de novos casos de Covid-19 na China, e pediu a Pequim maior transparência para poder enfrentar futuras pandemias.
De referir que a União Europeia absteve-se esta quinta-feira de seguir, para já, a decisão de Itália de exigir testes à Covid-19 aos viajantes provenientes da China que chegam aos seus aeroportos, mas prometeu manter-se vigilante e pronta a agir em conjunto.
