A Cimeira do Clima arranca, esta segunda-feira, em Glasgow, na Escócia, com a presença de vários líderes internacionais. No entanto, estão já anunciadas as ausências da China, Rússia e Brasil, três dos maiores poluidores mundiais.
O ministro português do Ambiente parte para Glasgow, no dia oito deste mês. Em declarações à RTP, João Matos Fernandes refere que as expetativas são muito altas, mas o otimismo é moderado, até porque a atual crise energética não ajuda:
Para Matos Fernandes, a crise política em Portugal também não surge no melhor momento, porque há uma parte significativa das verbas do PRR afeta às questões ambientais:
Recorde-se que Portugal foi o primeiro país do Mundo a anunciar que ia ser livre de carbono em 2050.
Uma meta ambiciosa, aplaudida pela Associação Ambientalista “Zero”. Contudo, relembra Francisco Ferreira, ainda há muito a fazer para atingir esse objetivo:
A participação de Portugal na Cimeira do Ambiente, em Glasgow, vai ainda ficar marcada pela contribuição com 35 milhões de euros, em dez anos, para o financiamento de países em vias de desenvolvimento.