A economia portuguesa terá crescido no segundo trimestre 5% em cadeia e 15,5% face ao mesmo período de 2020, segundo a Universidade Católica de Lisboa, que reviu em “forte alta”, para 3,5%, a previsão de crescimento em 2021.
Notando que “o primeiro semestre termina com sinais de maiores restrições à atividade económica oriundas do Governo, como forma de dar resposta ao aumento do número de casos de covid reportados diariamente pela DGS [Direção-Geral de Saúde]”, a Católica prevê que “o resto do ano deverá ser influenciado pelo efeito combinado da intensidade dessas restrições e da recuperação do turismo”.
Para 2022, o cenário central da universidade mantém um crescimento de 4,5% da economia portuguesa, “que refletirá ainda um efeito base assinalável devido ao primeiro trimestre deste ano”.
Estando Portugal integrado na zona euro, a respetiva recuperação poderá ajudar as exportações de bens, compensando parcialmente as perdas oriundas do turismo e das demais atividades de serviços transacionáveis.