A MAAVIM, na defesa dos lesados dos Incêndios de Outubro de 2017, continua a reivindicar ajudas aos seus lesados e à população afetada.
Estamos em plena época de incêndios passados 4 anos após 2017.
O que foi feito e o que está por fazer? Onde está? A região está ao abandono.

Temos o território pior do que antes de 2017 e ninguém faz nada, a não ser anunciar coimas…
A maioria das limpezas por conta do “Estado” está por fazer e o que está feito foi na sua maioria feito pelos particulares.
Onde estão as limpezas das povoações, das estradas, dos caminhos públicos, das Zonas
Industriais? Estamos pior do que nunca e a pandemia não tem culpa.
Vivemos num “Barril de Pólvora”, que basta ter condições para ignição e lá teremos mais uma catástrofe.

Não podemos continuar a empurrar o problema. Temos de ser ativos.
Não é o Siresp, os meios aéreos ou os Drones que vêm resolver o problema. O problema é a falta de apoio e manutenção do território durante o ano todo.
Continuamos com:

  • Milhares de Agricultores que nunca receberam ajudas;
  • Centenas de empresas, especialmente na área florestal, que não receberam qualquer apoio e
    levaram muitas famílias a ficar sem posto de trabalho;
  • Dezenas de famílias que nunca receberam apoio para a sua habitação, mesmo depois de tantas
    promessas.
  • Plano de reflorestação e desenvolvimento regional das zonas afetadas pela catástrofe de 2017.

Estamos Abandonados à anos, e ou ficamos no território a aguardar que um Incêndio nos tire as coisas ou podemos ficar num acesso perigoso em mais um acidente trágico. Ainda hoje aguardamos pelos planos de recuperação anunciados, como é o caso do eixos da IP3 e IC6/7/37/12, que ligam as zonas mais afetadas pelos incêndios de Outubro de 2017 entre a A1 e Espanha. Tudo continua parado no meio da burocracia política da indefinição de apoios europeus…
Continuamos Abandonados.

Comunicado da MAAVIM