O uso de máscara na rua deixou de ser obrigatório, desde as zero horas desta segunda-feira. A decisão foi tomada pela Assembleia da República, mas a Direção-Geral da Saúde recomenda o seu uso em locais de grande aglomeração de pessoas ou quando não for possível manter o distanciamento. Esta posição da DGS merece a concordância de médicos e virologistas.

Ouvido pela Antena 1, Gustavo Tato Borges, vice-presidente da Associação Nacional de Médicos de Saúde Pública, espera um aumento, ainda que ligeiro, dos casos de covid e gripe, como consequência de uma medida que, neste momento, não sabe se vem na altura certa:

Também em declarações à rádio pública, presidente da Sociedade Portuguesa de Virologia, Paulo Paixão, defende a continuidade do uso de máscara, em determinadas situações e dá um exemplo pessoal:

Associação Nacional de Médicos de Saúde Pública e  Sociedade Portuguesa de Virologia concordam com a recomendação da Direção-Geral da Saúde, para que a máscara continue a ser usada em locais com grande aglomeração de pessoas ou quando não for possível manter o distanciamento.

No entanto, apesar do uso de máscara na rua passar a ser facultativo, há vários locais onde continua ser obrigatório. São os casos das escolas e creches, bem como em espaços comerciais e de prestação de serviços, salas de espetáculos e cinemas, transportes públicos e locais de trabalho, sempre que não seja possível cumprir o distanciamento físico.

Ainda de acordo com a DGS, as pessoas vulneráveis devem continuar a usar máscara em todas as situações.