Os trabalhadores do Santander podem responder até hoje à proposta para a saída, no âmbito do plano de reestruturação do banco, sendo que as saídas podem chegar aos 1.200, segundo informações do presidente do banco, dadas ao Parlamento.
Em causa estão trabalhadores de diversas áreas dos serviços centrais e da rede comercial do banco, incluindo os que estavam abrangidos pelo procedimento unilateral. Estes colaboradores, notificados até 15 de julho, podiam então apresentar a sua resposta até hoje.
Segundo as contas do primeiro semestre (lucros de 81,4 milhões de euros), entre janeiro e junho saíram 215 trabalhadores, tendo o Santander Totta ficado com 5.765 funcionários.
Numa audição no Parlamento, na comissão de Trabalho, o presidente do banco, Pedro Castro e Almeida, disse que o atual programa de reestruturação prevê a saída de quase 600 trabalhadores (por rescisões por mútuo acordo e por reformas antecipadas), os quais foram escolhidos com base na avaliação dos últimos três anos.
O gestor disse que o número fica abaixo dos objetivos inicialmente pensados e que para isso contribuíram as rescisões voluntárias que o banco já tinha anteriormente e a que trabalhadores aderiram, o que já levou a acordos para centenas de saídas.