O setor do retalho e restauração não alimentar registou uma quebra de 30% do volume de negócios do comércio no ano passado em relação a 2019, segundo um inquérito da Associação de Marcas de Retalho e Restauração (AMRR).

Num comunicado, a Associação recordou que “em 2021 os espaços comerciais estiveram encerrados (cerca de três meses) ou limitados no desenvolvimento da sua atividade (na maior parte do ano), designadamente ao nível dos horários e do rácio de lotação”. Lembrou, ainda, que “as duas semanas seguintes ao Natal, fortemente penalizadoras, com a medida de proibição dos saldos”.

Perante esta situação, a associação apresentou ao Governo e partidos políticos várias medidas “de âmbito fiscal, de tesouraria e de apoio direto para dar resposta a estes problemas”.

Entre elas, incluem-se a redução temporária do IVA na restauração, o pagamento a prestações dos impostos, com o “alargamento a todas as empresas da possibilidade de pagamentos do IVA e das retenções na fonte de IRC e IRS no 1.º Semestre de 2022”, o pagamento a prestações das contribuições para a Segurança Social, a redução da taxa de IRC e o fim do pagamento especial por conta.

Por fim, a Associação de Marcas de Retalho e Restauração pediu uma “compensação financeira igual a 20% do valor total da quebra de faturação das empresas do retalho e da restauração entre os dias 26.12.2021 a 09.01.2022”.