Cerca de 80% das empresas diz que não vai cortar salários este ano devido ao impacto da pandemia, mas quase um quinto (19%) admite reduzir o número de trabalhadores. Quem o diz é o estudo “Total Compensation” divulgado pela Mercer.
A previsão para 2021 é de “um ligeiro abrandamento ao nível dos incrementos salariais”.
Quase um quinto das empresas participantes no estudo (19%) admite diminuir o número de trabalhadores, mas mais de metade (58%) afirma não ter qualquer plano de alteração.
Quanto às intenções de contratação, 46% das empresas mantiveram os seus planos para 2020, enquanto 39% indicaram ter optado pelo congelamento das contratações e 13,5% por diminuir o seu número.
Apesar de a grande maioria das empresas não ter implementado nem vá implementar reduções salariais em 2020, 44% deles dizem que ainda é cedo para prever se o pagamento da remuneração variável será superior ou inferior e com 23% a anteciparem que a expectativa é de que esse valor seja inferior.
Quase metade das empresas (45%) indica que a pandemia teve impacto ao nível dos aumentos salariais previstos para 2020, tendo a maioria sido adiada e os restantes revistos ou congelados.
Também quase metade (49%) das empresas inquiridas refere que irá manter o trabalho remoto por tempo indeterminado e 39% até que a situação melhore significativamente.