A quinta ronda negocial entre sindicatos de professores e Governo terminou, mais uma vez, sem qualquer acordo. Esta quarta-feira, à saída da reunião com o ministério da Educação, o secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, enumerou vários pontos de discórdia:

Por sua vez, o dirigente do STOP, André Pestana, elencou algumas propostas apresentadas, sem resposta do ministério:

Depois de mais uma reunião sem fumo branco, as negociações serão retomadas esta sexta-feira, estando também já marcado novo encontro para dia 23.

Esta quinta-feira, começam a vigorar os novos serviços mínimos para a paralisação do STOP, que pressupõem que, até 24 de fevereiro, os professores assegurem três horas de aulas diárias. Esta decisão do Tribunal Arbitral abarca todos os ciclos do ensino.

De referir que, esta quarta-feira, a Procuradoria-Geral da República considerou ilegal a greve dos professores convocada pelo S.TO.P. Nos termos do parecer jurídico solicitado pelo Governo, verifica-se uma divergência entre os pré-avisos de greve e a informação transmitida aos professores. O documento assinala, por exemplo, que a estrutura sindical deu a cada profissional a liberdade de optar entre cumprir greve durante todo o dia ou algumas horas.