O Primeiro Ministro visitou hoje o estaleiro social da empreitada de requalificação da
Estrada Nacional 344 para acompanhar os trabalhos desta obra financiada pelo Plano de
Recuperação e Resiliência. Na ocasião, António Costa teve a oportunidade de verificar in
loco o estado desta empreitada, uma requalificação que se revela “um grande desafio”
devido à orografia do território.
Um território que não é estranho para o governante que, desde 2005, teve a
oportunidade de visitar várias vezes e de, inclusive, realizar um Concelho de Ministros
em pleno edifício dos Paços do Concelho Pampilhosense, decorria o ano de 2018. Foi
precisamente nessa altura que se começou a desenhar esta requalificação sendo que, à
época, existia o constrangimento de “não existirem fundos europeus para financiamento
de estradas”. Segundo António Costa, o PRR “trouxe a janela de oportunidade para
financiar algumas obras”, entre elas a 1.ª fase da requalificação da EN 344, uma
“primeira fase da obra que é necessário realizar para inserir Pampilhosa da Serra no
caminho do investimento desta região”.
Além do financiamento de quase 12 milhões de euros, por parte do PRR, esta 1.ª fase só
foi possível “fruto de uma parceria estreita entre a Câmara Municipal de Pampilhosa da
Serra e a Infraestruturas de Portugal” e de um “trabalho conjunto com o Governo desde
2017”, afirmou Jorge Custódio. Para o Presidente da Câmara Municipal de Pampilhosa da
Serra, “muitos duvidaram da realização desta obra” temendo fatores como a pouca
circulação automóvel ou porque a verba poderia ser canalizada para outras obras no
País, algo que foi contraposto pelo Autarca, defendendo que “as pessoas destes
territórios também merecem” e que “é necessário haver uma visão estratégica para o
País de forma a vê-lo como um todo”.
Jorge Custódio aproveitou a ocasião para afirmar que “esta estrada faz a diferença para este território assumindo-se como a verdadeira estrada da coesão”, agradecendo aos principais intervenientes que contribuíram para a realidade desta intervenção, nomeadamente o seu antecessor, José Brito, a Ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, mas principalmente a António Costa “que percebeu, na primeira hora, a importância desta obra para estes territórios”.