O presidente executivo do Novo Banco disse, esta quarta-feira, que 95% das perdas referidas na auditoria da Deloitte devem-se a ativos anteriores a 2014:

Na conferência de imprensa com o Conselho de Administração executivo do Novo Banco, António Ramalho reagiu aos resultados da auditoria divulgados na segunda-feira, que revela perdas superiores a quatro mil milhões de euros entre 2000 e 2018 e alertou que começou o ciclo de esclarecimento:

O responsável disse ainda que as vendas de ativos feitas nos últimos anos aconteceram porque o banco a isso estava obrigado, cumprindo as regras de concursos internacionais, com assessoria especializada e com escrutínio:

A auditoria da Deloitte aos atos de gestão do BES/Novo Banco refere-se ao período entre 2000 e 2018 e decorre desde o ano passado.

Recorde-se que nos últimos meses têm vindo a ser divulgado pela imprensa negócios de venda de ativos do Novo Banco que motivaram desconfiança dos vários quadrantes políticos.

Em julho, o Governo disse que o Novo Banco não deveria realizar novas operações de venda de carteiras de ativos até a auditoria ser conhecida.