Os preços das casas continuam a subir em várias zonas do mundo. De acordo com o ‘Global House-price index’ do jornal britânico The Economist, que acompanha a inflação dos preços das casas em 28 países, no último ano, os valores das habitações subiram em média cerca de 7,1%, em 26 países.

Segundo o jornal britânico, a Nova Zelândia é o país que regista a maior subida do preço das casas. Segue o Canadá e depois a Grã-Bretanha.

Em 16 países, a inflação dos preços das casas acelerou no último trimestre em comparação com os três meses anteriores. Nos cinco primeiros meses de 2021, os preços das casas nos EUA aumentaram 17%. Este valor representa o ritmo mais rápido desde que os recordes começaram em 1975.

Isto significa que os preços das casas estão mais de 20% acima da média de longo prazo quando comparados com as rendas em 15 dos 25 países e em 10 de 23 países quando comparados com os rendimentos.

Em junho, o banco central reconheceu que os valores das casas aumentaram mais do que os fundamentos económicos, como os custos de empréstimos e as rendas, no último ano. Por esse motivo, já este mês, o Banco Central Europeu vai começar a medir o custo das habitações ocupadas pelos proprietários nos seus relatórios de inflação.