A Comissão Europeia propôs, esta terça-feira, que fundos de coesão não utilizados, até um total de 40 mil milhões de euros, possam ser atribuídos a Estados-membros e regiões para ajudar a enfrentar a atual crise energética.
A proposta irá permitir que até 10% das dotações dos Estados-membros da verba dos fundos de coesão no orçamento da UE 2014-2020 possam ser reorientados para medidas destinadas a mitigar os efeitos da crise energética, tais como o apoio às pequenas e médias empresas (PME), às famílias vulneráveis ou mesmo a programas de proteção laborar.
Em entrevista à RTP, a Comissária Elisa Ferreira referiu que Portugal vai poder utilizar dois mil milhões de euros:
Bruxelas quer disponibilizar, para ajudar a fazer face à escalada dos preços da energia, até um máximo de 10% das dotações dos Estados-membros, no montante de cerca de 40 mil milhões de euros.