O número de pessoas infetadas com o novo coronavírus, em Portugal, sofreu um aumento substancial nas últimas 24 horas. De acordo com o boletim da Direção-Geral da Saúde, divulgado ao início da tarde, o país registou mais 7.497 casos de Covid-19, 59 mortes e 2.357 recuperados.
Há mais cinco doentes nas Unidades de Cuidados Intensivos, totalizando 325. Em relação aos internamentos em enfermaria, são agora 2.337 pessoas, menos 12 do que na terça-feira. Portugal tem 65.300 casos ativos de infeção, mais 5.081 do que ontem.
As autoridades de saúde têm agora sob vigilância 65.566 pessoas, menos 81 que no último boletim.
Na habitual conferência de imprensa da DGS, o secretário de Estado Adjunto e da Saúde justificou o grande aumento de casos confirmados, de ontem para hoje, sobretudo no Norte do país:
António Lacerda Sales falou ainda sobre o despacho assinado pela ministra da Saúde, que suspende os cuidados hospitalares não urgentes, para afetar meios à covid-19:
Em relação a um eventual pico da pandemia, o governante disse que é difícil fazer previsões, mas deixou uma boa notícia:
O essencial da conferência de imprensa do secretário de Estado Adjunto e da Saúde, a propósito dos números mais recentes da pandemia de covid-19. Nas últimas 24 horas há a registar mais 7.497 casos de Covid-19, 59 mortes e 2.357 recuperados.
Desde o início da pandemia, o país totaliza 156.940 infetados, 2.694 vítimas mortais e 88.946 pessoas curadas da doença. Entretanto, o primeiro-ministro defendeu, esta quarta-feira, que para o Natal correr bem, é preciso evitar as aglomerações.
Segundo António Costa, os portugueses, sobretudo os que vivem nos concelhos mais críticos, terão de se habituar à ideia que as regras vão mudando, conforme o evoluir da situação pandémica:
Estas declarações de António Costa foram proferidas no final de uma cerimónia de assinatura de acordos entre o Governo, a DECO e entidades representativas do setor comercial e da distribuição, para o alargamento do período de trocas de compras de Natal até 31 de janeiro.