O Governo apresentou, esta quarta-feira, aos parceiros sociais o novo projeto que tem início previsto para junho de 2023. O grande objetivo passa por testar este método em empresas privadas, que irão posteriormente analisar os resultados finais.

A ministra do trabalho, Ana Mendes Godinho, sublinha o critério para aderir a esta medida:

No fim da reunião com o Governo, os representantes dos parceiros sociais deram os seus pareceres acerca do projeto-piloto que lhes foi apresentado. A grande maioria afirma que esta medida não é, para já, um assunto a considerar.

Para o presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP), João Vieira Lopes, este não é um tema prioritário:

A opinião do presidente da Confederação Empresarial de Portugal, António Saraiva, segue a mesma linha:

Também Francisco Calheiros, da Confederação do Turismo de Portugal, discorda da medida:

Isabel Camarinha, da CGTP, defende que uma eventual redução dos dias de trabalho não poderia ser sinónimo do “aumento da jornada de trabalho”:

Mário Mourão, da UGT, considera que esta proposta “merece ser avaliada”:

Quase todos os parceiros sociais, que se reuniram esta quarta-feira com o Governo, consideram que a proposta dos quatro dias de trabalho é precipitada e que há outros problemas prioritários.