O número de deslocados forçados alcançou até maio deste ano 110 milhões. A informação avançada pela ONU aponta os conflitos na Ucrânia e no Sudão como fatores que contribuíram para o “maior aumento de sempre”. Deste total, 35,3 milhões são refugiados, enquanto 50% tornaram-se deslocadas nos próprios países devido ao conflito e à violência.
Em 2022, mais de 339 mil refugiados regressaram a 38 países e, apesar de os números serem inferiores aos valores dos anos anteriores, houve regressos voluntários significativos em países como Camarões, Costa do Marfim, Síria e Sudão do Sul.
Entretanto, 5,7 milhões de deslocados internos regressaram a casa em 2022, sobretudo em Moçambique, Myanmar (antiga Birmânia), Etiópia, Síria e República Democrática do Congo.