O presidente da Câmara Municipal de Condeixa-a-Nova, Nuno Moita, reuniu na passada quinta feira com os presidentes de Junta de Freguesia dos territórios afetados pela passagem da Linha de Alta de Velocidade para subscrever um abaixo assinado onde se pedem “ajustes” aos traçados propostos que não impliquem a demolição de qualquer habitação.

Recorde-se que a Câmara Municipal aprovou já um parecer relativo ao projeto da nova Linha Ferroviária de Alta Velocidade entre Porto e Lisboa em que rejeita “veementemente” uma das propostas de traçado, por ser a que obriga a um maior número de demolições, e propõe o estudo de uma nova alternativa que evite demolir as construções existentes.

O projeto, que atravessará as freguesias de Anobra, Ega, Sebal e Belide, encontra-se em fase de consulta pública até 31 de julho.

No mesmo parecer, o executivo reclama um conjunto de compensações como contrapartida para os impactos no território provocados pelo atravessamento da linha de comboio, sem que haja um acesso efetivo da população à nova infraestrutura.

A execução do protocolo para a melhoria de acessibilidade do IC2, o apoio à construção da expansão do Sistema de Mobilidade do Mondego na ligação Coimbra – Condeixa-a-Nova e o reforço das verbas a transferir para o Município destinadas a assegurar o financiamento dos serviços públicos de transportes de passageiros são algumas das compensações defendidas.