A Associação dos Municípios do Portugal Romano viu recentemente aprovada a candidatura do projeto “Rota do Portugal Romano” que prevê um investimento total de quase 657 mil euros para a criação de uma rede de apoio à visitação do património romano em 14 municípios.


A candidatura foi apresentada à Linha + Interior Turismo e prevê um cofinanciamento de 400 mil euros pelo Turismo de Portugal.

Os municípios que irão beneficiar do investimento são 14, aqueles que integravam a Associação dos Municípios do Portugal Romano à data da candidatura: Ansião, Braga, Condeixa, Oliveira do Hospital, Penela, Santiago do Cacém, Seixal, Tomar, Estremoz, Beja, Vila
do Bispo, Vidigueira, Avis e Tábua.


“Este financiamento é fundamental para alavancar e cimentar a associação, permitindo avançar com um projeto determinante para desenvolver, do ponto de vista turístico, este património tão importante e presente no nosso país, mas que é tantas vezes esquecido.

Esperamos que seja o primeiro de muitos, uma vez que em dezembro foi já entregue pela associação a candidatura PROVERE Portugal Romano”, destacou Nuno Moita, autarca de Condeixa e presidente da Associação dos Municípios do Portugal Romano, fundada em 2020, com sede no Museu PO.RO.S, em Condeixa-a-Nova.


O projeto “Rota do Portugal Romano”, agora aprovado, pretende criar uma Rede de Apoio à Visitação do Património Romano em Portugal, através da estruturação de um produto turístico emergente e de valor acrescentado: turismo cultural e patrimonial.

Pretende complementar as dimensões social e intelectual para dinamizar e potenciar o desenvolvimento dos territórios de intervenção da Associação de Municípios Portugal Romano, com forte potencial de internacionalização assente numa estratégia de desenvolvimento sustentável e responsável do turismo, com recurso a tecnologias inovadoras que valorizem a
visitação e a oferta turística.


A “Rota do Portugal Romano” visa a promoção, a valorização e a divulgação pública do património arqueológico e museológico, com particular enfoque na época romana, mas abrangendo diacronicamente um período que se estende da Idade do Ferro à Antiguidade Tardia, numa perspetiva que permita compreender os processos de aculturação e o desenvolvimento destas sociedades.

Visa ainda a mobilização dos agentes presentes nos territórios abrangidos, por forma a dinamizar, qualificar e valorizar os ativos turísticos destes locais, sobretudo no interior, numa abordagem sustentável que pretende alavancar a atratividade e o desenvolvimento económico e social através do turismo.