Um estudo do Movimento “Saúde em Dia” sobre o impacto da pandemia na prestação de cuidados de saúde entre março de 2019 e fevereiro do ano passado e também entre março de 2020 e fevereiro deste ano, aponta para uma quebra de quase 50% nas consultas presenciais nos centros de saúde e menos 40% de cirurgias nos hospitais.

Em declarações à Antena 1, Alexandre Lourenço, presidente da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares, afirma que nunca se conseguiu recuperar o atraso nas consultas e pede uma estratégia concertada ao ministério da Saúde:

Esta quarta-feira foi lançada uma petição pública para que o Parlamento discuta este tema, renovando um apelo que já foi feito o ano passado:

À semelhança do que sucede com a vacinação, o Movimento “Saúde em Dia”, que junta a Ordem dos Médicos e a Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares, pede uma estratégia nacional profissionalizada para responder à quebra de acesso dos doentes não covid aos cuidados de saúde.

Segundo o movimento, há, nesta altura, mais de um milhão de portugueses sem médico de família.