O Ministério da Educação pediu um parecer à Procuradoria-Geral da República sobre a legalidade da greve dos professores. A situação está a preocupar a Confederação Nacional das Associações de Pais, porque há encarregados de educação que têm de faltar ao trabalho, uma vez que os filhos não têm aulas.

Em declarações à RTP, Mariana Carvalho, presidente da CONFAP, pede serviços mínimos para as escolas:

Ouvido pela Antena 1, o coordenador do Sindicato de Todos Os Profissionais da Educação, André Pestana, condena esta posição da Confederação:

Este responsável lamenta ainda o que considera ser a falta de preocupação por parte do Governo com o estado do ensino, afirmando que, para o Ministério, o importante é saber se as greves dos professores são legais. André Pestana espera que a marcha de professores agendada para sábado seja a maior da década. Um protesto que deverá juntar cerca de 50 mil profissionais, estima o sindicato.

Entretanto, o pedido de parecer jurídico do Ministério da Educação já seguiu para a Procuradoria-Geral da República e para o Centro de Competências Jurídicas do Estado.