A via Central, na Baixa de Coimbra, do Sistema de Mobilidade do Mondego deverá ficar concluída até ao final do primeiro semestre do ano, avançou hoje o presidente do conselho de administração da Metro Mondego, João Marrana.

“A via Central [entre a avenida Fernão de Magalhães e a rua da Sofia, na cidade de Coimbra] já foi delimitada e vão começar a fazer agora a intervenção da parte da linha do Hospital. A nossa estimativa é que no primeiro semestre a obra fique concluída e agora estamos a articular a nossa empreitada com a da Infraestruturas de Portugal”, destacou.

No final da assinatura de um protocolo de colaboração entre o Município de Coimbra e a Metro Mondego, que decorreu esta tarde no salão nobre da Câmara Municipal, João Marrana informou que a estrutura da Estação da Câmara Municipal deverá ficar pronta no início do próximo mês.

“Depois é necessário dar dois meses para conseguir retirar as escoras e para fazer alguns acabamentos exteriores que existem na obra e aí sim, entrar a empreitada do Hospital na via Central”, acrescentou.

De acordo com João Marrana, as obras do ‘metro bus’ têm sido geridas com bom senso, embora com impactos na circulação rodoviária da cidade.

“Esperemos que agora, nos próximos tempos, se comece a ver uma coisa que é bastante mais animadora, que é começar a ver diversos troços do canal a ficarem prontos e a abrirem ao trânsito. Por exemplo, provavelmente, dentro em breve, na rua D. João III, e como já se fez na praça 25 de Abril, com a rotunda”, indicou.

Aos jornalistas, o presidente do conselho de administração da Metro Mondego reiterou que a ligação entre a Portagem, em Coimbra, e Serpins, no concelho da Lousã, deverá estar terminada até ao final deste ano, estimando ainda que o resto da rede fique concluída em 2025.

“A zona mais sensível ou mais crítica é a linha do Hospital. É um trabalho de muita minúcia e não se consegue, passo a expressão, industrializar, como se fez no suburbano”, sustentou.

Momentos antes, a Câmara de Coimbra e a Metro Mondego assinaram um protocolo de colaboração para reforçar a estrutura arbórea em Coimbra, a propósito do Sistema de Mobilidade do Mondego.

No âmbito deste protocolo está definida a plantação de 608 árvores em espaço municipal urbano da cidade de Coimbra, tendo a Metro Mondego assegurado que serão plantadas três árvores por cada uma que seja necessário abater.

A plantação destas árvores decorre em terrenos públicos municipais: 436 na ribeira do Vale das Flores, 106 árvores em quatro espaços da Rua António Ferrer Correia e outras 66 em vários locais da zona da Solum.

Para tal, foi também outorgado o contrato de execução da intervenção na Avenida Ferrer Correia e efetuada a abertura do concurso para a intervenção na Ribeira do Vale das Flores.

Estas intervenções ultrapassam os 300 mil euros.