Uma megaoperação policial contra o Comando Vermelho no Rio de Janeiro tornou-se a mais letal da história do Brasil, com a morte de mais de 120 pessoas, incluindo quatro civis, quatro polícias e dezenas de criminosos, entre eles nove chefes de facções de diferentes estados.
O principal alvo da operação era Edgar Alves de Andrade, conhecido como Doca, considerado o maior chefe do Comando Vermelho em liberdade, que conseguiu escapar.
Os nove chefes mortos eram:
-
Chico Rato (Douglas Conceição de Souza, 32 anos) – Amazonas; condenado a 40 anos por homicídio de dois irmãos, com antecedentes por posse ilegal de armas e tráfico.
-
Gringo (Francisco Myller Moreira da Cunha, 32 anos) – Amazonas; procurado por homicídio e organização criminosa, foragido desde abril de 2024.
-
Russo / Gordinho do Valão (Allison Lemos Rocha, 27 anos) – Espírito Santo; líder de uma rede de tráfico em bairro local, investigado por homicídio.
-
Mazola (Danilo Ferreira do Amor Divino, 38 anos) – Bahia; líder do tráfico em Feira de Santana.
-
DG (Diogo Garcez Santos Silva, 31 anos) – Bahia; antecedentes criminais por tráfico e posse ilegal de arma.
-
FB (Fábio Francisco Santana Sales, 36 anos) – Bahia; antecedentes por ameaça.
-
Fernando Henrique dos Santos, Goiás
-
Rodinha / Brancão / MV (Marcos Vinicius da Silva Lima, 27 anos) – Goiás
-
PP (Wesley Martins e Silva, 27 anos) – Pará
A operação mobilizou cerca de 2.500 polícias e ocorreu nos complexos de favelas da Penha e do Alemão, com o objetivo de capturar os líderes da organização criminosa. Como represália, membros do Comando Vermelho bloquearam importantes vias da cidade, causando paralisia parcial do tráfego.
O Comando Vermelho, fundado nos anos 1980 durante a ditadura militar, dedica-se principalmente ao tráfico de drogas e armas e controla diversas comunidades no Rio, mantendo presença significativa em várias regiões do país, especialmente na Amazónia.


