O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, manifestou hoje o seu pesar pelas vítimas mortais do incêndio que atingiu um complexo habitacional em Hong Kong na noite de quarta-feira, provocando pelo menos 75 mortos.
Numa nota publicada na página oficial da Presidência, Marcelo transmite “uma palavra de conforto e sentida solidariedade às autoridades de Hong Kong e da República Popular da China e às famílias de todos aqueles afetados por esta tragédia”.
Até às 22:00 locais (14:00 em Lisboa), os bombeiros contabilizaram 75 mortos e 76 feridos, incluindo 11 bombeiros. Um balanço anterior indicava que 51 pessoas foram encontradas sem vida no local e quatro faleceram no hospital.
O Governo de Hong Kong anunciou a criação de um fundo de apoio às vítimas no valor de 300 milhões de dólares locais (33,3 milhões de euros), referente ao incêndio mais mortífero registado na cidade desde 1918. Naquele ano, um incêndio no hipódromo de Happy Valley provocou mais de 600 mortos.
A polícia deteve três homens suspeitos de homicídio involuntário, na sequência da descoberta de materiais inflamáveis deixados durante trabalhos de manutenção, que terão propagado rapidamente o fogo pelos andares de bambu.
A Comissão Independente Contra a Corrupção de Hong Kong anunciou a criação de um grupo de trabalho para investigar uma possível corrupção no projeto de renovação do Wang Fuk Court, em Tai Po.
O incêndio obrigou ao realojamento de 900 residentes do Wang Fuk Court em abrigos temporários, bem como a retirada preventiva dos habitantes do vizinho Kwong Fuk Estate.
