O Governo lançou, em setembro, um concurso para contratar médicos recém-especialistas para o Serviço Nacional de Saúde (SNS), mas mais de um terço das vagas ficaram por preencher, de acordo com o jornal Público.
Os dados da Administração Central do Sistema de Saúde revelam que das 950 vagas que foram abertas, em setembro, só 593 resultaram em contratos efetivos. Ou seja, mais de um terço ficaram por ocupar.
Para o secretário-geral do Sindicato Independente dos Médicos, esta falta de interesse pelo SNS não é de agora e deve-se a vários fatores.
Jorge Roque da Cunha disse ao mesmo diário que “há 5% dos recém-especialistas contratados que acabam por sair do SNS durante o período experimental ou porque arranjaram outro trabalho ou porque não se adaptaram”, referindo que ainda há muitos médicos que “não têm as condições mínimas”.