O ministro da Administração Interna avançou, esta terça-feira, no Parlamento, que, este ano, já foram detidas mais de 50 pessoas pelo crime de incêndio florestal. Um valor mais alto do que no mesmo período do ano passado.
Em entrevista à Antena 1, Carlos Poiares, psicólogo criminal, explica algumas das características destes incendiários, assim como as motivações para atear o fogo:
Ainda a propósito dos incêndios, já três pessoas perderam a vida: o piloto André Serra e os dois idosos que tentavam fugir do incêndio de Murça. Neste sentido, o coordenador do Centro de Estudos de Incêndios Florestais da Universidade de Coimbra, Xavier Viegas, em declarações à Rádio Renascença, alertou para a necessidade de acautelar a segurança das populações:
Recorde-se que Portugal continua em situação de alerta pelo menos até ao final do dia de amanhã.
É de referir que os incêndios florestais deste ano já consumiram perto de 56 mil hectares, de acordo com os dados provisórios do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF). O valor ultrapassa a maior área ardida desde 2017.