Mais de 1.300 professores já se aposentaram desde o início do ano e as previsões apontam para que, até ao final de 2023, entrem na reforma mais de 3.500 docentes. O alerta foi deixado, esta terça-feira, pela Federação Nacional de Professores (Fenprof).

A organização sindical manifesta-se preocupada com a falta de atratividade da profissão e com o reduzido número de alunos que, todos os anos, saem dos cursos de Educação para se tornarem professores.

Desde setembro que decorrem negociações entre o Ministério da Educação e as organizações sindicais do setor sobre diferentes matérias com impacto nos professores: em março, concluiu-se, sem acordo, o processo negocial sobre concursos, estando agora em discussão a progressão na carreira dos docentes mais afetados pelo congelamento do tempo de serviço.

A partir de segunda-feira, a plataforma informal que junta nove organizações sindicais iniciam novas greves distritais que começam no Porto e terminam em 12 de maio, em Lisboa.

Está também agendada uma greve nacional de professores e uma manifestação para dia 06 de junho e a greve às avaliações finais continua em cima da mesa.