O Presidente venezuelano, Nicolás Maduro, tem sublinhado o apoio internacional a Caracas face ao destacamento militar norte-americano nas Caraíbas, mas os aliados da Venezuela não esclareceram se esse apoio se traduziria numa intervenção bélica em caso de conflito.
A Rússia tem apoiado verbalmente Maduro, mas analistas consideram improvável que Moscovo abra uma “segunda frente” contra o Ocidente. Embora tenha havido cooperação militar, como o desembarque de um avião de carga Il-76 em Caracas, não há confirmação de pedidos formais de assistência militar por parte da Venezuela.
A China mantém uma postura diplomática, reforçando a cooperação com Caracas e criticando ações coercivas unilaterais, mas não existe acordo público em matéria de defesa. Pequim fornece armamento, mas o seu apoio limita-se a declarações políticas.
O Irão também pediu respeito pela soberania venezuelana e destacou a capacidade do país de se defender, mas especialistas consideram pouco provável que intervenha militarmente, especialmente após os recentes conflitos com Israel que enfraqueceram Teerão.
O quadro sugere que, apesar do discurso de Maduro sobre solidariedade internacional, a defesa militar da Venezuela por parte dos seus aliados em caso de conflito com os Estados Unidos permanece incerta.


