O ganho salarial dos jovens portugueses com ensino superior atingiu mínimos históricos em 2022, em comparação com quem tem apenas o secundário. De acordo com a terceira edição do “Estado da Nação sobre Educação, Emprego e Competências em Portugal”, da Fundação José Neves, a perda salarial dos jovens qualificados chegou aos 6%.

À Antena 1, o presidente executivo da fundação explica que esta situação deve-se à subida da inflação e à queda do poder de compra:

A digitalização “continua a crescer a um ritmo superior ao previsto”, mas ainda há “um enorme potencial por explorar”, de acordo com Carlos Oliveira:

O relatório da Fundação José Neves mostra que a perda salarial foi sentida por trabalhadores com todos os níveis de escolaridade, mas teve maior expressividade nos jovens qualificados. A fundação sugere a melhoria da carreira docente e a criação de condições para o aumento da produtividade, assim como a promoção da aprendizagem ao longo da vida.