É ainda acusado da prática dos crimes de participação económica em negócio, falsificação de documento e abuso de poderes. Está em causa a compra de fotocopiadoras após as autárquicas de 2013, quando o executivo da câmara estaria em gestão limitada. O julgamento deverá começar a 1 de fevereiro.

O ex-presidente da Câmara de Vila Nova de Poiares Jaime Marta Soares vai ser julgado por prevaricação e outros quatro crimes por causa da compra de fotocopiadoras após as autárquicas de 2013, quando o executivo estaria em gestão limitada.

Marta Soares é acusado da prática dos crimes de prevaricação, participação económica em negócio, falsificação de documento e abuso de poderes, num processo em que também são arguidos um técnico superior do município que à data dos factos era coordenador das áreas de contabilidade e tesouraria, e o delegado comercial da empresa que vendeu o equipamento à Câmara de Vila Nova de Poiares, no distrito de Coimbra.

Segundo a acusação a que a Lusa teve acesso, em causa está um contrato de compra de duas fotocopiadoras e um finalizador/agrafador automático, pelo município, a uma empresa que fornecia equipamento de escritório, que terá sido celebrado já depois das autárquicas de 2013, em setembro, nas quais Jaime Marta Soares não se candidatava, depois de ter liderado aquela Câmara desde 1974.