Está “concluída a campanha de IRS relativa aos rendimentos auferidos em 2021”. Contas feitas, um total de “37.558 jovens beneficiam do IRS Jovem, num valor total de rendimentos do trabalho abrangido de 506 milhões de euros” divulgou o Ministério das Finanças.
Isto significa que, em média, cada um destes jovens tem um rendimento mensal de 960 euros e um benefício fiscal de 380 euros por ano ao aderirem ao IRS Jovem.
Quanto à despesa fiscal “é de cerca de 15 milhões de euros”, neste que foi “o segundo ano de aplicação do benefício IRS Jovem, que pretende incentivar a qualificação dos mais jovens e apoiar a sua integração na vida adulta e no mercado de trabalho após a conclusão dos seus estudos”.
O IRS Jovem, garante “uma isenção de IRS até 30% de rendimentos de trabalho dependente obtidos por jovens entre os 18 e os 26 anos após a conclusão de um ciclo de estudos a partir do nível 4 do Quadro de Qualificações (ensino secundário obtido por percursos de dupla certificação ou ensino secundário vocacionado para prosseguimento de estudos de nível superior acrescido de estágio profissional – mínimo de 6 meses)”.
A tutela recorda ainda que o OE2022 alargou o IRS Jovem de três para cinco anos, passando também a abranger os trabalhadores independentes e os jovens doutorados até aos 30 anos.