O salário mínimo deverá subir para os 705 euros em janeiro, um aumento em 40 euros. A proposta foi apresentada esta terça-feira aos parceiros sociais pelo Governo, que promete ajudar as empresas a suportar o aumento de encargos. Os apoios em concreto vão ser discutidos na próxima semana.

Em declarações aos jornalistas, o presidente da Confederação Empresarial de Portugal, António Saraiva alerta que o aumento fica “aquém” para a maior parte das empresas:

Por sua vez, o presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal, João Vieira Lopes, diz ter proposto a baixa da Taxa Social Única (TSU):

Também o presidente da Confederação do Turismo Português, Francisco Calheiros, alerta para a TSU:

As medidas só serão discutidas na próxima semana. No entanto, o ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, já deixou uma garantia, a TSU não vai descer:

A secretária-geral da CGTP, Isabel Camarinha, continua a defender os 850 euros:

Já a presidente da UGT, Lucinda Dâmasio, reivindica os 715 euros:

A reunião marca o regresso dos patrões à Concertação Social depois de terem batido com a porta em rutura com o Governo.

As medidas em concreto ficam para discutir na próxima semana, mas fica já descartada a descida da TSU proposta pelo comércio.