Os salários da função pública podem, afinal, subir mais do que os 0,9% anunciados para 2022. O Governo admitiu fazer uma atualização maior, mas apenas se a inflação anual no fim deste mês de novembro for superior ao esperado.

Mas para já a ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública, Alexandra Leitão, refere qual é a única procupação do Governo:

À saída da reunião negocial suplementar, o coordenador da Frente Comum, Sebastião Santana, considerou que o Governo não resolve a “estagnação salarial” dos trabalhadores porque não quer:

José Abraão, da Federação dos sindicatos da administração pública, diz que não saiu contente da reunião:

Por sua vez, Maria Helena Rodrigues, da Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado, disse qua a medida é razoável, mas que ainda não é suficiente:

O Governo admitiu, na quarta-feira, a possibilidade de aumentos salariais superiores a 0,9% no próximo ano, caso a inflação registada em novembro seja “muito superior” à prevista.

O Executivo diz que o objetivo é que os funcionários públicos não percam poder de compra, mas os sindicatos consideram a medida insuficiente.