As aulas começaram há mais de um mês e ainda há milhares de alunos a quem falta, pelo menos, um professor. O alerta foi deixado pelo presidente da Associação Nacional de Dirigentes Escolares, à Rádio Renascença. Manuel Pereira diz que todas as semanas há 600, 700 ou mais vagas para substituir:
De referir que se aposentaram 2.107 docentes, o valor mais alto dos últimos nove anos. As regiões que mais se debatem com este problema são as habituais: Grande Lisboa, Alentejo e Algarve.
Entretanto, os sindicatos de professores anunciaram, esta quinta-feira, uma greve nacional para 2 de novembro. Em causa, explica, em comunicado, a Federação Nacional de Educação, está a alegada politica de falta de investimento e de soluções do Orçamento do Estado para 2023, para os principais problemas que afetam o sistema educativo e os seus profissionais.
A data do protesto coincide com a intervenção do ministro da Educação, João Costa, na Assembleia da República, em defesa da proposta orçamental para o setor no próximo ano.
A FNE adianta ainda que a paralisação será apenas uma das formas de insatisfação demonstradas pelos docentes e que contará com outras iniciativas a nível regional, que serão oportunamente divulgadas.