A Matilde, a bebé que em 2019 se tornou notícia por os seus pais terem feito uma campanha de angariação de fundos para financiar o tratamento da sua filha e de outras crianças com atrofia muscular espinal. Onde na altura este medicamento ainda não era utilizado em Portugal.
O zolgensma, tratamento para atrofiar muscular espinal, foi dos medicamentos que mais aumentaram a despesa dos hospitais no primeiro trimestre deste ano e é o dito medicamento que tomou Matilde.
As autoridades de saúde emitiram uma autorização especial para que o fármaco pudesse ser administrado. Desde então, vários bebés têm já tomado o zolgensma.
De acordo com o relatório de “Monitorização de consumo de medicamentos em meio hospitalar”, relativo ao primeiro trimestre de 2021, disponível no site do Infarmed, o Estado gastou 366,4 milhões de euros até março de 2021.
A substância ativa do medicamento que é conhecido comercialmente como zolgensma, para a atrofia muscular espinal, foi um dos medicamentos que teve um aumento mais significativo na despesa deste ano: 4,1 milhões de euros.
