Os enfermeiros cumprem, esta quinta-feira, o segundo de três dias de greve. Ontem, o sindicato anunciou uma adesão superior aos 60 por cento no primeiro dia da paralisação. Os enfermeiros exigem uma melhoria nas condições de trabalho, a contratação de mais profissionais de saúde e a atualização de carreiras e salários, acusando o Ministério da Saúde de falta de diálogo.

Questionado pelos jornalistas, o titular da pasta, Manuel Pizarro, diz ter alguma dificuldade em compreender a greve, numa altura em que o Estado está a fazer um investimento de 80 milhões de euros por ano:

Os enfermeiros ameaçam com greve geral se até 4 de julho o ministro da Saúde não retomar as negociações.

À Rádio Renascença, o presidente do Sindicato dos Enfermeiros, Pedro Costa admite, por isso, uma greve geral, prolongada no tempo, de modo a garantir que os direitos dos enfermeiros são cumpridos e respeitados:

Estrutura sindical lamenta que ministro da Saúde não tenha agendado retoma da mesa de negociações ainda durante junho e garante que enfermeiros só esperam até 4 de julho.