A comissão que acompanha a crise das urgências de Ginecologia e Obstetrícia já não vê outra solução. Pode haver mesmo a necessidade de fechar várias maternidades no país.
Em entrevista à Antena 1, o coordenador da comissão, Diogo Aires de Campos, aponta que a falta de médicos especialistas e a baixa natalidade podem levar a esse desfecho:
Para esta terça-feira está marcada uma nova reunião entre os sindicatos dos médicos e o ministério da Saúde. Em causa continuam a estar as negociações, numa altura marcada pela falta de profissionais para assegurar os picos de entrada nas urgências.
Na quinta-feira a comissão reúne-se outra vez e vai começar a desenhar um projeto a longo prazo, que consiste na nova rede de referenciação hospitalar, que pode decidir que hospitais vão manter no futuro as urgências de Ginecologia e Obstetrícia.