Uma das criadoras da vacina da Oxford/AstraZeneca defendeu, esta segunda-feira, que as futuras pandemias podem ser mais letais do que a atual crise de covid-19 e que serão necessários mais recursos.

A cientista da Universidade de Oxford insistiu que o conhecimento adquirido na atual crise do covid-19 deve ser usado para a preparação de uma eventual futura crise.

Em relação à variante Ómicron, Sarah Gilbert destacou que, devido às suas mutações, o vírus parece transmitir-se mais facilmente e admitiu ser possível que as vacinas sejam menos eficazes na prevenção da infeção, mas insistiu que tal não significa que sejam menos eficazes a reduzir doenças graves ou morte.

A intervenção da cientista coincide com as novas restrições impostas pelo governo britânico para reduzir a propagação do coronavírus, como a obrigação de usar máscara nos transportes públicos ou nas lojas, enquanto todos os viajantes que entram no país, tanto os vacinados como os que não estão, devem fazer um teste de PCR ao segundo dia.

A partir de terça-feira, as autoridades britânicas também vão exigir um teste de antígeno ou PCR feito 48 horas antes para quem embarcar para o Reino Unido.