Cerca de 17 milhões de europeus sofreram Covid-19 persistente nos primeiros dois anos da pandemia. Esta é uma conclusão de um estudo divulgado na terça-feira que aponta que as mulheres são duas vezes mais propensas a sofrerem com esta condição.

A investigação revela um aumento de 307% nos casos de Covid-19 persistente diagnosticados entre 2020 e 2021 e indica que a maioria das pessoas que passaram pela Covid-19 recuperam por completo, mas entre 10 e 20% desenvolveram efeitos a médio e longo prazo.

Para ajudar a colmatar as lacunas no conhecimento e ajudar as pessoas que vivem com Covid-19 persistente, a região europeia da OMS anunciou um acordo com a Long COVID Europe, uma organização em rede composta por 19 associações de doentes com sede em estados em toda a Europa.