A Câmara de Coimbra vai abrir concurso público para programador do Convento São Francisco ainda durante o primeiro semestre do ano, estando previsto um contrato com uma duração de três anos.
A abertura do concurso público vai decorrer ainda “durante o primeiro semestre”, estando previsto que o contrato tenha uma duração de três anos, iniciando-se em novembro de 2024 e terminando a 31 de outubro de 2027, afirmou hoje a diretora do Departamento de Cultura da Câmara de Coimbra, Maria Carlos Pêgo, que falava durante o Conselho Municipal da Cultura.
Segundo a responsável, o concurso prevê um preço base que tenha como referência o salário de um diretor de departamento municipal (cerca de 3.200 euros por mês, a que acresce o IVA), num procedimento que terá três elementos externos ao município de um total de cinco no júri.
De acordo com Maria Carlos Pêgo, serão avaliadas questões como experiência em programação em equipamentos culturais e habilitações académicas, num procedimento em que os candidatos terão de entregar um plano de ação para três anos para o Convento São Francisco, linhas estratégicas e missão para aquele equipamento.
A responsável salientou que o preço não será a componente que “terá a ponderação mais pesada”, sublinhando que, sobretudo, é necessário assegurar “alguém com segurança a nível técnico” e profissional, antevendo que o preço não terá um peso superior a 30% na avaliação dos concorrentes.
Maria Carlos Pêgo explicou que as linhas para avaliar as candidaturas estão ainda a ser desenhadas, referindo que não terá “nenhum problema” em apresentá-las, no futuro, ao Conselho Municipal da Cultura, antes de o concurso ser aberto.
Desde a abertura do Convento São Francisco, em 2016, o cargo de programador daquele equipamento cultural, quer no atual executivo (com uma coligação liderada pelo PSD), quer no anterior (de maioria PS), nunca foi escolhido por concurso público, tendo-se optado por avenças por ajuste direto ou recurso a soluções internas.
Em 2023, a Câmara de Coimbra terminou a ligação com o último programador, Luís Rodrigues, após uma funcionária do Café Concerto ter apresentado uma queixa por assédio contra aquele responsável.