Assinalam-se, este sábado, os cinco anos dos incêndios de 15 de outubro de 2017. A tragédia que se abateu sobre vários concelhos da região Centro deixou um rasto de morte e destruição. Morreram 50 pessoas e cerca de 70 ficaram feridas, tendo sido destruídas total ou parcialmente cerca de 1.500 casas e mais de 500 empresas, além de infraestruturas públicas, explorações e alfaias agrícolas, viaturas, pastagens e rebanhos.
O município de Oliveira do Hospital, no distrito de Coimbra, foi um dos mais afetados, com 13 mortos e 97% da área florestal ardida.
Passados cinco anos, a MundialFM ouviu diversos intervenientes, entre autarcas, bombeiros e pessoas que viveram na primeira pessoa aquele dia fatídico. Quisemos saber o que mudou, se é que mudou alguma coisa na floresta portuguesa. As respostas são, quase sempre, as mesmas.
Jorge Custódio, presidente da Câmara da Pampilhosa da Serra, é um dos exemplos:
Luís Sousa, Comandante dos Bombeiros Voluntários de Vila Nova de Poiares, tem a mesma opinião:
Para Ricardo Fernandes, vereador da Proteção Civil da Lousã, o tempo nem sempre é bom conselheiro:
Fernando Tavares Pereira, do Movimento de Apoio às Vítimas dos Incêndios de Midões, aponta o dedo aos responsáveis:
Cinco anos depois da tragédia, há ainda muito a fazer, como refere João Miguel Henriques, presidente da Câmara de Vila Nova de Poiares:
Excertos da Grande Reportagem que vamos apresentar, este sábado, a partir das 10 horas, no programa ‘Grande Informação’, da MundialFM, e que não pode perder.
Entretanto, cinco anos depois dos incêndios, várias pessoas continuam em stress pós-traumático. Ouvido pela Antena 1, o diretor do Centro de Responsabilidade Integrada de Psiquiatria do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, Horácio Firmino, diz que, apesar da maioria das pessoas estar melhor, há um pequeno grupo que ainda sofre de stress pós-traumático:
Cinco anos depois dos incêndios de outubro de 2017, ainda há feridas por sarar, ao nível da saúde mental.