O Ciclo de Teatro Amador de Cantanhede regressa no próximo fim de semana com a itinerância de cinco grupos envolvidos nesta ação de revitalização da atividade teatral promovida pela edilidade cantanhedense, designadamente pelo Grupo de Teatro ARCO, pelo grupo O Cénico dos “Esticadinhos”, pelo Grupo de Teatro de São Pedro, pelo Grupo de Teatro Cordinha D’água e pelo Grupo de Teatro Novo Rumo.
No sábado, às 21h30, no salão do Rancho Regional “Os Esticadinhos” de Cantanhede, o grupo O Cénico dos “Esticadinhos” vai apresentar “Há algum crítico na sala?”, de Jean Pierre Martinez, adaptado por Fernando Geria.

A peça mistura drama e comédia, centrada em duas atrizes que, após uma crítica negativa, enfrentam o fracasso com coragem e soluções radicais. Trata-se de uma homenagem aos atores que buscam o brilho nas sombras e celebram o fracasso com paixão.
No mesmo dia, às 21h30, o Grupo de Teatro ARCO vai atuar no salão da Casa do Povo de Covões para apresentar “A Promessa”, de Bernardo Santareno.
A peça conta a história de Maria do Mar que, casada com o filho de um pescador, promete não consumar o casamento até ele voltar do mar. No entanto, a sua lealdade é posta à prova com a chegada de um cigano contrabandista que se apaixona por ela.
Dividida entre o amor e a promessa, Maria do Mar enfrenta um dilema emocional. O Grupo de Teatro de São Pedro sobe ao palco da sede da Associação 1.º de Maio da Tocha também no sábado, às 21h30, para representar “Eu, Palco e Público” de Dulce Sancho, que retrata as vicissitudes da vida de um menino que, com grande paixão e dedicação, sonha em ser cantor.
No dia seguinte, pelas 15h00, sobe ao palco da sede do Clube União Vilanovense o Grupo de Teatro Cordinha d’Água para representar “Que o Amor nos salve”, de Olga Resi e “Do Passado ao Presente”, de Rosa Santos.
A primeira fala sobre a luta entre o ódio e a amizade e a segunda retrata as tradições e mudanças nas aldeias ao longo do tempo.
Ainda no domingo, às 17h00, na sede do Centro Cultural e Recreativo da Pena, o Grupo de Teatro Novo Rumo vai apresentar “O Príncipe Nabo”, de Ilse Losa.
A Princesa Beatriz não consegue agradar ninguém e, por isso, vive insatisfeita com os seus pretendentes. O Rei do Castelo da Abundância, cansado dos caprichos da filha, decide dar-lhe uma lição. O rei promete entregá-la ao primeiro homem que aparecer, seja ele príncipe, músico ou pobre. Quando o músico António chega ao castelo, o rei cumpre sua palavra e entrega a mão da princesa, refere a sinopse.

Recorde-se que a edição deste ano do Ciclo de Teatro decorre até abril, num total de 38 sessões de teatro, envolvendo a participação de mais de 380 pessoas, entre atores e outros elementos que asseguram diversas tarefas inerentes à produção e montagem dos espetáculos.
Durante quatro meses, todos os fins de semana, haverá a apresentação de, pelo menos, uma peça de teatro numa das freguesias onde desenvolvem intervenção cultural as coletividades que vão dar corpo a esta ampla ação cultural, em algumas datas com representações simultâneas em diferentes locais.