O Ciclo de Teatro Amador de Cantanhede regressa no próximo fim de semana com a itinerância de três grupos envolvidos nesta ação de revitalização da atividade teatral promovida pela edilidade cantanhedense, designadamente pelo EKOS – Grupo de
Teatro, o Grupo de Teatro Renascer e o Grupo de Teatro da Associação do Grupo Musical das Franciscas.


O EKOS – Grupo de Teatro, da Associação Orfeão Vox Caeli de Cantanhede, sobe ao palco do salão da Junta de Freguesia de Cadima, no sábado, às 21h30, para representar “Operação Câmara Oculta”, de Margarida Vaz e Vanessa Pinto. A peça narra uma noite cheia de suspense e diversão, onde um grupo de amigos, entre sustos, risadas e o som de gatos a miar, faz uma descoberta inesperada: um segredo oculto que pode mudar tudo. Agora, eles precisam decidir o que fazer, enquanto o poder local pode estar em risco.


Também no sábado, às 21h30, no salão do Rancho Regional “Os Esticadinhos” de Cantanhede, o Grupo de Teatro Renascer vai representar “Nós os Ricos – A Crise da Fortuna” de Mário Zambujal e José Fanha. Trata-se de uma adaptação da série de comédia que retrata a vida de Berto, um novo-rico espalhafatoso, sem gosto e sem educação, que vive com a sua irmã e um mordomo seu amigo.

Entre mal-entendidos e momentos hilariantes, a peça satiriza o contraste entre parecer e ser, num retrato bem-humorado do espírito português. Com muito riso e confusões, esta adaptação promete entreter o público com uma crítica leve e bem-disposta à ostentação e à falta de etiqueta.


No dia seguinte, domingo, pelas 16h00, o Grupo de Teatro da Associação do Grupo Musical das Franciscas vai atuar na sua sede para apresentar “A Freira desastrada e os Pastéis de Belém”, de Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada, adaptado por Dora Jesus. “Num convento, uma freira noviça muito desastrada fica de castigo pelo seu comportamento.

Durante o tempo de clausura, elabora uma receita infalível dos Pastéis de Belém. A madre, ao experimentar, fica maravilhada e recomenda a receita a todas as freiras, deixando a noviça muito enaltecida”, refere a sinopse.


Recorde-se que a edição deste ano do Ciclo de Teatro decorre até abril, num total de 38 sessões de teatro, envolvendo a participação de mais de 350 pessoas, entre atores e outros elementos que asseguram diversas tarefas inerentes à produção e montagem dos espetáculos.

Durante quatro meses, todos os fins de semana, haverá a apresentação de, pelo menos, uma peça de teatro numa das freguesias onde desenvolvem intervenção cultural as coletividades que vão dar corpo a esta ampla ação cultural, em algumas datas com representações simultâneas em diferentes locais.