Foi há cinco anos que os incêndios de 15 de outubro deixaram um rasto de destruição por três dezenas de concelhos de seis distritos da Região Centro. 50 pessoas perderam a vida, 70 ficaram feridas, 823 habitações e mais de 500 empresas ficaram destruídas.
Os prejuízos foram avultados na agricultura e na agropecuária, com a destruição de extensas áreas de floresta e a morte de milhares de animais.
Passaram cinco anos e ainda existem várias perguntas por responder. Mas a que impera neste momento é: ‘o que mudou nestes anos?’.
O futuro ainda ninguém o conhece, mas já cria alguma controvérsia. De um lado, estão os que acreditam que melhores dias virão, mas também existe o revés da moeda.
Para uns, foram cinco anos de aprendizagem, para outros foi uma mão cheia de nada e ainda não vêem luz ao fundo do túnel. Depois, há que viu um concelho ser completamente destruído e faz um apelo – para que não se desista do interior.
O que passou passou, mas para quem viveu a catástrofe de perto há ‘chamas que nunca se esquecem’.