A candidata portuguesa a Miss Universo 2025, Camila Vitorino, apresentou-se esta quarta-feira na prova do traje tradicional com uma homenagem a Celeste Caeiro, a mulher que tornou o cravo símbolo da Revolução de 25 de Abril de 1974.
Camila envergou um vestido em estilo de uniforme militar adornado com cravos, simbolizando a liberdade conquistada e prestando tributo à coragem de Celeste Caeiro, que levou as flores às ruas. O traje nacional, concebido por António da Silva, transmite a mensagem de “transformar conflito em esperança”, segundo a página oficial da Miss Universo Portugal.
Durante o desfile, a Miss Tailândia recebeu a maior ovação, enquanto a Miss Jamaica caiu na parte final do desfile de vestido de gala. A final do concurso está marcada para sexta-feira.
O evento decorreu em contexto conturbado, com vários escândalos envolvendo o júri. Dois dos oito membros, incluindo o músico franco-libanês Omar Harfouch, abandonaram a competição, alegando que um “júri improvisado” pré-selecionou as finalistas sem a participação dos membros oficiais, levantando suspeitas de conflitos de interesse. O técnico de futebol francês Claude Makélélé também se retirou por “motivos pessoais imprevistos”. Omar Harfouch pondera agora avançar com ação legal contra a organização do concurso.
