Empresários, produtores, investigadores e representantes institucionais, estiveram hoje reunidos em Pampilhosa da Serra, no âmbito do evento Resinae Ignite, promovido pelo
Projeto Integrado RN21, com o intuito de explorar todos os elos da cadeia de valor do
setor da resina natural.

Na sessão de abertura, o Presidente da Câmara Municipal de Pampilhosa da Serra, Jorge
Custódio, salientou a pertinência da iniciativa, destacando que “é importantíssimo voltar
a colocar o foco nesta atividade e trabalhar em colaboração com os agentes e produtores
locais, que continuam a ter um papel ativo no desenvolvimento da região”.

“O sucesso da resina e da fileira florestal é seguramente o sucesso destes territórios do interior”, completou.

O evento, que se assumiu como um catalisador de novas ideias e iniciativas no setor,
ficou marcado pelo lançamento oficial da marca “Resinae”, um símbolo de qualidade,
rastreabilidade e compromisso ambiental, que pretende destacar a resina natural de
Pinus Pinaster no mercado global como um produto de excelência.

O programa incluiu intervenções e debates sobre práticas sustentáveis, inovação na
produção, transformação e expansão para novos mercados, promovendo um diálogo
construtivo em torno de soluções viáveis e sustentáveis.

Pedro Teixeira (Associação Centro Pinus), Marco Ribeiro (Associação de destiladores e
exploradores Resipinus), Ricardo Gomes (empresa Nares), Pedro Gil (Gum Rosin), João
Koehler (empresa Colquímica), Jávier Calvo (empresa Cesefor), foram os protagonistas
das sessões temáticas.

Os trabalhos continuaram com o debate sobre “A cadeia de valor da resina natural”,
“Sustentabilidade económica da resinagem” e “Desafios e oportunidades”, com a participação de Rogério Rodrigues e Joana Vieira, ambos do CoLAB ForesWISE e ainda de Miguel Freitas, da Universidade do Algarve. A apresentação da marca “Resinae”, coube a Jani Pires e Juliana Salvação, do CoLAB ForestWISE.

Recorde-se que o Projeto Integrado RN21 – Inovação na Fileira da Resina Natural para
Reforço da Bioeconomia Nacional -, liderado pelo CoLAB ForestWISE, é um consórcio que
reúne toda a cadeia de valor da resina natural em Portugal. O projeto aposta na modernização e revitalização do setor, valorizando a resina como um produto ecológico com vasto potencial de aplicação no mercado global.

O CoLAB ForestWISE – Laboratório Colaborativo para a Gestão Integrada da Floresta e do Fogo, é um organismo que congrega entidades ligadas à investigação, inovação e transferência de conhecimento e de tecnologia, que pretende contribuir para uma gestão florestal mais sustentável, valorização dos produtos florestais e redução das consequências dos grandes incêndios.

O Município de Arganil está a reabilitar três edifícios públicos para acolhimento temporário de pessoas em situação de emergência e vulnerabilidade.

Este projeto destina-se a reforçar a capacidade de resposta habitacional nas zonas mais afastadas do concelho, refletindo um investimento de 500 mil euros no âmbito da BNAUT – Bolsa Nacional de Alojamento Urgente e Temporário.

Recentemente, foi concluída a reabilitação da antiga escola de Torrozelas, na freguesia de Arganil, transformando o espaço numa unidade com tipologia familiar preparada para acolher até três pessoas. As obras da antiga escola primária da Sanguinheda, em São Martinho da Cortiça, encontram-se em fase de execução, com conclusão prevista para o final de abril e capacidade de acolhimento para três pessoas. Já a reabilitação do antigo posto médico da Sarnadela, em Pombeiro da Beira, será finalizada em julho e terá capacidade para acolher até quatro pessoas.

Para o presidente da Câmara Municipal de Arganil, Luís Paulo Costa, este projeto tem um significado especial, não apenas pelo impacto social direto, mas também pela oportunidade de valorizar o património do concelho que se encontra inativo.

“Estes edifícios, que durante décadas serviram as nossas populações, ganham agora uma nova vida, com uma função muito nobre: serem abrigo para quem enfrenta momentos de grande fragilidade”, sublinhou.

Este projeto, que visa o acolhimento temporário de pessoas em situações de emergência, é fundamental para garantir uma resposta rápida e eficaz face a imprevistos como catástrofes naturais, incêndios ou outras situações excecionais.

Trata-se de um investimento que vai além da simples resposta habitacional, considera Luís Paulo Costa. “Estamos a criar condições para que as pessoas acolhidas nestes espaços encontrem não apenas um teto, mas também um ponto de partida para recomeçar com dignidade e esperança. Queremos assegurar que, em situações de emergência, ninguém se sinta desamparado ou esquecido”, acrescentou.

Financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), o projeto visa garantir uma resposta adequada às necessidades habitacionais emergentes, reforçando a capacidade do concelho em oferecer soluções de alojamento que promovam a inclusão social, a proteção e a promoção da autonomia das pessoas, combatendo as desigualdades e assegurando uma adequada rede de proteção social.

O Centro de Neurociências e Biologia Celular da Universidade de Coimbra (CNC-UC) lança um Doutoramento em Neurociências Integrativas (idpIN) dirigido a estudantes e investigadores de diferentes áreas do conhecimento, como biologia, ciências biomédicas, engenharia, psicologia ou relacionadas. O idpIN está sediado no Instituto de Investigação Interdisciplinar da Universidade de Coimbra (iiiUC).

O curso é coordenado por Ana Luísa Carvalho, docente do Departamento de Ciências da Vida da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra e coordenadora da área de Neurociências e Doença do CNC-UC, e Cristina Márquez, ERA-Chair na área de Circuitos Neuronais do Comportamento Social no CNC-UC.

Para Ana Luísa Carvalho este doutoramento “agrega a excelente comunidade científica na área de Neurociências em Coimbra, e representa uma oportunidade para estudantes que pretendam um treino abrangente na área de Neurociências, a aquisição de competências experimentais e computacionais de ponta na área, e o desenvolvimento de sentido crítico e autonomia para desenvolver os seus projetos futuros.”

O novo doutoramento visa formar a próxima geração de neurocientistas independentes e preparados para responder a questões emergentes e impactantes nesta área. Este programa interdisciplinar está estruturado de forma a proporcionar uma visão geral do estado da arte da área das neurociências, de um ponto de vista integrador e transversal, das moléculas às sinapses, até aos circuitos neuronais, comportamento e computação, em modelos animais e experiências da vida real com humanos.

“A grande missão do idpIN é dar aos estudantes a possibilidade de criar os seus próprios caminhos para descobertas revolucionárias sobre o cérebro e doenças associadas. Queremos dar aos nossos alunos não só uma visão geral da situação atual da área, mas também dotá-los de ferramentas que permitam abordar as questões de uma forma criativa” sublinha Cristina Márquez, cocoordenadora do novo doutoramento da Universidade de Coimbra.

O programa conta com o contributo tanto de investigadores em ciência fundamental e aplicada como de médicos, que vão proporcionar uma perspetiva translacional e integrativa. A formação inclui diferentes tecnologias emergentes, a fim de capacitar os alunos para diferentes desafios nos seus projetos de investigação.

O idpIN irá promover um dia de recrutamento online, dirigido a estudantes, no dia 24 de fevereiro de 2025. As inscrições estão abertas até dia 14 de fevereiro aqui: https://idpin.cnc.uc.pt/?page_id=376.

Uma representação do Município de Cantanhede foi à Feira Internacional de Turismo de Madrid (FITUR) promover alguns dos ativos turísticos do território com uma apresentação que culminou com a degustação de sabores e vinhos do concelho.

A ação promocional decorreu no espaço da Comunidade Intermunicipal (CIM) da Região de Coimbra naquela que é uma das maiores feiras mundiais do setor e contou com a presença de Anabela Freitas e Jorge Sampaio, membros da comissão executiva da Turismo do Centro de Portugal.

Em evidência na apresentação de Cantanhede estiveram os três museus temáticos da cidade, nomeadamente o Museu de Arte e do Colecionismo (MACC), o Museu da Pedra e o Museu LOAD ZX Spectrum. “São unidades museológicas especialmente motivadoras para quem pretende alargar horizontes nos domínios da cultura, da arte, do património, da história e também, num caso muito particular, da tecnologia”, referiu o vice-presidente da Câmara Municipal, Pedro Cardoso, na intervenção de abertura.

“Mas a existência de três museus de referência é apenas um dos motivos que justificam uma visita à cidade e ao concelho de Cantanhede, pois temos um território que vale a pena descobrir, pelo leque de experiências estimulantes que proporciona, seja no contacto íntimo com a natureza e na descoberta da biodiversidade, seja em atividades de lazer em diversos espaços e contextos”, sublinhou o autarca.

Destacando “as zonas balneares de qualidade balnear reconhecida, a começar pela atmosfera verdadeiramente cativante da Praia da Tocha, ou as praias fluviais dos Olhos da Fervença e das Sete Fontes e a piscina natural de Ançã”, afirmou Pedro Cardoso que falou de outros fatores de atratividade do território, como a “gastronomia e os vinhos de excelência provenientes de um terroir de exceção, o património edificado com o famoso calcário da região, a pedra de Ançã, e, claro, os acontecimentos festivos, quer os de raiz popular, quer os grandes eventos, como a Expofacic, o maior certame do país, e o Folk Cantanhede, um dos mais importantes festivais de folclore do mundo”.

A Expofacic, foi aliás um dos tópicos da apresentação do Município de Cantanhede na FITUR e o vice-presidente da Câmara Municipal aproveitou a oportunidade para destacar alguns aspetos da edição que vai decorrer este ano de 31 de julho a 10 de agosto.

“A Expofacic atingiu uma expressão e um nível de afluência que a colocam no mapa dos principais eventos do país”, afirmou, salientando que “a reconhecida qualidade do cartaz de espetáculos, com artistas nacionais e internacionais, as tradicionais tasquinhas e a diversidade do programa de animação cultural tornam obrigatória uma visita ao certame”.

Sobre o Museu de Arte e do Colecionismo, Carlos Gregório, coordenador do Serviço Municipal de Museus fez o enquadramento ao acervo constituído por cerca de 800 mil peças reunidas em cerca de 100 coleções pelo médico, escritor e colecionador Cândido Ferreira, tendo depois dado a conhecer o Museu da Pedra e os seus espaços dedicados às obras de arte e dos trabalhos artesanais em “pedra de Ançã” e à caracterização geológica do concelho, entre outros aspetos.

Já o Museu LOAD ZX Spectrum, que foi apresentado João Diogo Ramos, co-fundador e curador deste museu criado no âmbito de uma parceria com o Município de Cantanhede e que proporciona uma viagem aos primórdios dos videojogos e da tecnologia informática de uso doméstico criada por Sir Clive Sinclair, através da exposição de equipamentos em estado funcional e devidamente documentados, de modo a poderem ser desfrutados pelos visitantes.

Nos dias 24 e 25 de janeiro, foram detidos quatro homens, com idades compreendidas entre os 27 e os 50 anos. Três foram detidos por condução sem habilitação legal e um por furto em estabelecimento comercial.

O homem detido por furto tem 50 anos de idade. A detenção foi efetuada, em Coimbra, no sábado, 25 de janeiro, às 19 horas, após o indivíduo ter sido intercetado, por um responsável de segurança, a abandonar um espaço comercial da zona de Santa Clara sem efetuar o pagamento de vários artigos de vestuário que tinha na sua posse.

No que diz respeito às detenções por condução sem carta, duas ocorreram, na sexta-feira, 24 de janeiro, em Coimbra, no decorrer de ações de fiscalização rodoviária realizadas por polícias da Esquadra de Trânsito. Os detidos, com 27 e 33 anos, conduziam ciclomotores sem habilitação legal.

A terceira detenção pela prática do mesmo tipo de crime foi efetuada, no sábado, 25 de janeiro, na Figueira da Foz. Pelas 10h50, também no âmbito de uma ação de fiscalização de trânsito, a polícia abordou um homem, de 37 anos, e verificou que conduzia um motociclo sem estar legalmente habilitado.

O Rotary Club de Montemor-o-Velho promoveu, no âmbito da iniciativa “Homenagem ao Profissional”, um jantar-palestra na terça-feira, dia 21 de janeiro, dedicado à profissão de alveitar. O evento prestou um tributo póstumo a José Malva Góis, um dos últimos alveitares do Concelho, recordado através das palavras dos seus familiares.

Na ocasião, o vice-presidente da Câmara Municipal de Montemor-o-Velho, José Veríssimo, elogiou a iniciativa que recordou uma profissão já desaparecida e que, à época, deu o seu contributo para o desenvolvimento económico e cultural do território.

O evento contou com a presença dos Rotary Club de Coimbra, Cantanhede e Figueira da Foz, tendo incluído, entre outros, um momento musical protagonizado pelo maestro Sílvio Rajado. Foi ainda preparada uma exposição com utensílios utilizado pelos alveitares que, não sendo veterinários, tratavam das doenças dos animais, colocavam ferraduras, entre outros serviços essenciais.

No âmbito da comemoração do 𝗗𝗶𝗮 𝗠𝘂𝗻𝗱𝗶𝗮𝗹 𝗱𝗮 𝗘𝗱𝘂𝗰𝗮çã𝗼 𝗔𝗺𝗯𝗶𝗲𝗻𝘁𝗮𝗹, que se assinala a 26 de janeiro, uma data simbólica que pretende relembrar a importância de sensibilizar e consciencializar os cidadãos para os problemas ambientais, e envolvê-los ativamente na construção de uma sociedade sustentável, o Município de Góis lança uma campanha para a escolha dos nomes das novas mascotes, as personagens que ilustram o painel expositivo do ciclo da água, do “Ciclo da Truta de Góis – Parque da Monteira”.

A iniciativa insere-se numa estratégia lúdico-pedagógica e inclusiva de conectar as crianças ao espaço expositivo, bem como ir ao encontro dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, metas locais, e da Estratégia Nacional de Educação Ambiental.

A artesã Natália Domingos, desafiada pela autarquia, concebeu os quatro bonecos, animais representativos da nossa fauna autóctone. Cada animal apresenta características distintas, físicas e comportamentais, pelo que o exercício criativo deverá fazer referência a esses conceitos.

A campanha online, aberta ao público, apresenta três fases, a primeira para sugestão dos nomes, depois as crianças do jardim de infância, do Agrupamento de Escolas de Góis, vão escolher os três nomes mais criativos para cada uma das personagens e, na terceira (e última) fase, as propostas de nomes serão divulgadas, nas redes sociais da autarquia, para votação pública do nome perfeito para cada uma delas.

𝗘 𝗾𝘂𝗲𝗿𝗲𝗺 𝘀𝗮𝗯𝗲𝗿 𝗾𝘂𝗮𝗶𝘀 𝘀ã𝗼 𝗼𝘀 𝗮𝗻𝗶𝗺𝗮𝗶𝘀?
O “Ciclo da Truta de Góis – Parque da Monteira”, para auxiliar o serviço educativo, vai contar então com o Javali (Sus scrofa), a Raposa (Vulpes vulpes), o Veado (Cervus elaphus) e com a personagem principal – Truta fário (Salmo trutta fario) para ajudar a contar várias histórias, tendo como foco a preservação da natureza, da identidade e saberes do concelho de Góis.

Para participar basta deixar uma mensagem com as vossas sugestões, até ao dia 02 de fevereiro, nas redes sociais do Município e/ou enviar um email para turismo@cm-gois.pt.

𝑱á 𝒂𝒓𝒓𝒖𝒎𝒐𝒖 𝒂𝒔 𝒂𝒈𝒖𝒍𝒉𝒂𝒔 𝒆 𝒂 𝒍ã?

E se lhe disséssemos que o Município de Góis está pronto para apresentar mais um desafio comunitário, quer saber mais?

Pois bem, “𝑮ó𝒊𝒔 𝒆𝒎 𝒄𝒐𝒎𝒖𝒏𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆: 𝑹𝒆𝒊𝒏𝒕𝒆𝒓𝒑𝒓𝒆𝒕𝒂çã𝒐 𝒅𝒂 𝒕𝒓𝒂𝒅𝒊çã𝒐 𝒅𝒐𝒔 𝑴𝒂𝒊𝒐𝒔 𝒆 𝒅𝒂 𝑴𝒂𝒊𝒂” é mais uma iniciativa a dinamizar pelo Clube da Malha e dos Lavores. Através da participação nas oficinas ou de modo individual, todos são convidados a participar.

A missão é arrojada, mas, num apelo sustentável e inclusivo, contamos com a ajuda de todos, amigos, familiares, vizinhos, residentes e não residentes, escolas e instituições particulares de solidariedade social, para reinterpretar a tradição da 𝓜𝓪𝓲𝓪, decorando ruas, portas e varandas com arranjos de flores artesanais, feitas de vários materiais (lã, fio, reciclagem de plásticos), incluindo giestas naturais e dos 𝓜𝓪𝓲𝓸𝓼, bonecos de palha e/ou trapos, vestidos com roupas velhas, representando pessoas, enfeitados e decorados com ramos floridos, com placas com os tradicionais dizeres, alguns em tom de crítica social, posicionando-os na rua ou à porta das casas.

Como manda a tradição, ainda viva na memória dos mais velhos, a transição do dia 30 de abril para 1 de maio é tempo de rutura, não isento de perigos, por isso, “para que o mal não entre”, tudo deve estar devidamente decorado, as Maias abençoam o maduro mês de Maio.

Podemos contar consigo?

Assim como aconteceu com a iniciativa Árvore de Natal Comunitária, vamos voltar a trabalhar em comunidade para um só objetivo.
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Para mais informações contactar a Biblioteca Municipal de Góis António Francisco Barata [Contacto Dominique Brito | T. 235 770 112 ou E. biblioteca@cm-gois.pt]