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Coimbra: Rua Manuel Rodrigues fechada ao trânsito a partir de amanhã para reparação do pavimento

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O primeiro troço da rua Manuel Rodrigues, junto à rua da Sofia, vai ser fechado ao trânsito, por motivos de segurança, a partir das 15h30 de amanhã, dia 06 de janeiro, para reparação do pavimento da faixa de rodagem, na sequência da degradação dos materiais escolhidos. Fica, no entanto, assegurado o acesso a moradores, garagens e veículos de cargas e descargas. As obras de reparação das patologias existentes vão decorrer durante os próximos 30 dias. 

A partir das 15h30 de amanhã, dia 06 de janeiro, um primeiro troço da rua Manuel Rodrigues, junto à rua da Sofia, vai ser fechado ao trânsito para reparação do pavimento da faixa de rodagem, na sequência da degradação dos materiais escolhidos O planeamento de trabalhos prevê, segundo a informação técnica dos serviços municipais, uma intervenção alargada no troço do arruamento confinante com o cruzamento com a rua da Sofia, o que, numa primeira fase, “vai implicar o corte total de circulação automóvel”. Fica, no entanto, assegurado o acesso a moradores, garagens e veículos de cargas e descargas. Posteriormente, de acordo com a informação técnica, vão ser realizadas “intervenções pontuais de reparação ao longo do arruamento”. 

Numa segunda fase, acrescentam os serviços, “vai ser realizada uma intervenção mais extensa na zona de transição do arruamento com o Largo do Arnado, sendo nessa altura proposta a adaptação do Plano de Sinalização Temporária” que, naturalmente, vai ser posto em execução, desde já, no sentido de facilitar a circulação na zona. O acesso à avenida Fernão Magalhães poderá ser feito através da rua João Machado.

O prazo de execução dos trabalhos, se não existirem constrangimentos e as condições meteorológicas o permitirem, é de 30 dias, pelo que se apela à compreensão de todos para esta situação que resulta da necessidade de reparar as diversas anomalias detetadas na obra. Recorda-se que esta intervenção decorreu no âmbito da empreitada “PEDU – Rua para Todos – Baixa e Rio: Rua João Machado e Rua Doutor Manuel Rodrigues”, adjudicada em 13 de julho de 2020, à empresa Embeiral – Engenharia e Construção, SA., pelo valor de 1.028.780,23 euros (acrescido de IVA à taxa legal em vigor) e com um prazo de execução de 390 dias.

Importa, ainda, referir que o atual executivo municipal considera “a solução adotada, para além de muito cara, é desadequada ao local”, já que a elevada carga dos autocarros acarreta problemas estruturais nas lajetas de granito, que têm conduzido à sua rápida rotura. As considerações da vereadora do Urbanismo, Ana Bastos, proferidas na Reunião de Câmara de 17 de outubro, acrescentam que “o método de construção adotado para aplicação das lajetas na rua João Machado teve de ser alterado e o projeto da estrutura do pavimento teve de ser reforçado, de forma a controlar os assentamentos e a degradação/rotura das lajetas”, pelo que é expectável que os problemas nesta rua venham a ser menores. 

A vereadora do Urbanismo já tinha adiantado que seria expetável que “a Câmara Municipal tenha de reverter a solução de lajetas para calçada em cubos de granito, como aliás foi proposto em fase de anteprojeto por parte dos serviços técnicos, solução rejeitadas por decisão política infundamentada”. “Esta decisão política terá consequências graves para todos, já que para além do custo extraordinário desta solução, as obras arrastam-se no tempo, com particular desgaste para os comerciantes locais que tardam em ver estas obras concluídas”, acrescentou ainda a autarca.

Alunos de Viseu Dão Lafões começam o ano a aprender a combater a vespa asiática

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Centenas de alunos de escolas de Viseu Dão Lafões vão começar o ano de 2023 a aprender mais sobre o que devem fazer se detetarem a presença da vespa asiática, ou velutina, no território. Esta iniciativa insere-se no projeto “Deteção e Combate à Espécie Exótica Invasora Vespa Velutina, promovido pela Comunidade Intermunicipal (CIM) Viseu Dão Lafões, e arrancou ontem, dia 4 de janeiro, em Mangualde. 

As ações de sensibilização relativas ao combate à vespa velutina são destinadas a alunos do 8.º e 9.º ano e são dinamizadas pela Coopbei (Cooperativa Agrícola e Apícula das Beiras).  

O objetivo do projeto é melhorar o conhecimento da população da região Viseu Dão Lafões quanto a comportamentos e procedimentos a adotar quando detetada a presença da espécie exótica invasora Vespa velutina. Pretende-se alargar a aplicação de medidas preventivas e tornar mais eficaz o controlo e minimização dos efeitos nefastos desta espécie. 

O projeto prevê a realização de ações de sensibilização em todos os concelhos que integram a CIM Viseu Dão Lafões. A iniciativa de ontem contou com a participação de 50 alunos do 8.º ano da Escola EB 2,3 Gomes Eanes de Azurara, em Mangualde. Estão já agendadas ações idênticas na Escola EB D. Duarte, em Vil de Soito (12 de janeiro, das 15h20 às 16h10, para 57 alunos do 8.º ano), na Escola Secundária de Viriato, em Viseu (17 de janeiro, das 14h30 às 15h30, para alunos do 8.º ano) e na EB Dr. Azeredo Perdigão, em Abraveses (19 de janeiro, das 16h20 às 17h10, para 22 alunos do 9.º ano). 

Estas ações de sensibilização vão ao encontro das orientações do “Plano de Ação para a Vigilância e Controlo da Vespa Velutina em Portugal”, contribuindo para a sua implementação à escala sub-regional. 

Recorde-se que a CIM Viseu Dão Lafões, no âmbito do Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (POSEUR), viu aprovada uma candidatura, com um investimento elegível de aproximadamente 340 mil euros, para a deteção e combate à vespa asiática. A candidatura aprovada consiste na implementação de ações dirigidas para a prevenção, vigilância e controlo da espécie sobre os ecossistemas. 

Entre outras iniciativas, este projeto promoveu a instalação e monitorização de uma rede de armadilhas entomológicas, tendo em vista a deteção precoce da presença de exemplares ou ninhos de vespa velutina e o acompanhamento e estudo da sua dispersão por todo o território da CIM Viseu Dão Lafões. 

Adicionalmente, no âmbito deste projeto, que conta com a colaboração da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, a CIM distribuiu equipamentos para a deteção e combate a esta espécie, incluindo armadilhas e feromonas, equipamento de proteção individual (EPI), kits de destruição de ninhos, hipsómetros e binóculos, bem como a divulgação de procedimentos de monitorização junto de várias entidades, como os Gabinetes Técnicos Florestais e Serviços Municipais de Proteção Civil, bombeiros, sapadores florestais, organizações de apicultores, de caça e de produtores florestais, entre outros. Para Nuno Martinho, Secretário Executivo da CIM Viseu Dão Lafões“a vespa asiática representa uma ameaça séria à biodiversidade, assim como para a atividade agrícola, e todos os esforços não são demais para a combater. Por isso, é fundamental consciencializar os alunos para a importância da deteção atempada desta espécie invasora. Os alunos vão ficar a saber muito mais sobre os procedimentos a ter e, ao levarem os ensinamentos para casa, serão famílias e comunidades inteiras que ficarão mais despertas para um problema que afeta o nosso território”

Lousã: Férias Ativas de Natal de 2022 contaram com participação de mais de 40 jovensLousã:

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Programa pretende apoiar as famílias e os jovens durante o período de pausas letivas

Chegou ao fim mais uma edição do Programa Férias Ativas de Natal, promovido pela Câmara de Municipal da Lousã. 

As atividades decorreram entre os dias 22 de dezembro e 02 de janeiro, e contaram com a participação de cerca 40 crianças e jovens, dos 6 aos 14 anos.

Foram várias as iniciativas desta edição, das quais se destacam o teatro de sombras, as oficinas de música, atividades com o #clds4gLousãActiva, atividades aquáticas na piscina municipal, a visita ao Castelo Mágico em Montemor-o-Velho e a oficina de vídeo e som em parceria com a Status – Escola Profissional Lousã.

A programação das Férias Ativas de Natal de 2022 resulta também do trabalho realizado no âmbito do projeto Playful Paradigm II, financiado pelo Programa de Cooperação Territorial Europeia URBACT. Este projecto congrega o Município da Lousã e as cidades de Udine (Itália), Igualada (Espanha), Jelgava (Letónia) e Grosuplje (Eslovénia) e tem como objetivo promover a inclusão, a solidariedade intergeracional, a resiliência, os estilos de vida saudáveis e contribui para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

Município de Mira distinguido como “Autarquia Familiarmente Responsável”

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O Município de Mira foi reconhecido, pela primeira vez, como Autarquia Familiarmente Responsável. A distinção, atribuída pelo Observatório das Autarquias Familiarmente Responsáveis (OAFR), reconhece as boas práticas no âmbito das políticas familiares e de apoio à família.

Segundo Raul Almeida, Presidente da Câmara Municipal de Mira “É uma distinção que muito nos honra. É o reconhecimento do trabalho feito pela autarquia a favor dos nossos munícipes numa altura difícil como têm sido os últimos anos. A aposta na ação social e o apoio às famílias é uma das bandeiras deste executivo. A disponibilização de uma vasta rede de equipamentos culturais, desportivos e de juventude, com atividades gratuitas ou tarifários sociais, para todos os públicos, privilegiando a educação ao longo da vida, as relações intergeracionais e a inclusão social, é um contributo determinante para um território amigo das famílias.”

De referir que para atingir esta distinção foram várias as áreas sujeitas a avaliação, nomeadamente, o apoio prestado à maternidade e paternidade, o apoio às famílias com necessidades especiais, medidas de conciliação entre trabalho e família, serviços básicos (tarifários social e familiar), educação, habitação, transportes, saúde, cultura, desporto e tempo livre, e participação social.

De forma transversal, a fixação da taxa do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) no mínimo legal, a aprovação do IMI Familiar e de minorações em sede de IMI e outros benefícios fiscais, são importantes medidas de apoio às famílias, às quais acrescem a aplicação de tarifários sociais.

Na edição deste ano aderiram ao projeto 145 autarquias, em que 95 vão receber a bandeira verde, representando um aumento de 13% face à edição anterior, com 84 entidades premiadas.

O Observatório foi criado em 2008 pela Associação Portuguesa de Famílias Numerosas e tem como principais objetivos acompanhar, galardoar e divulgar as melhores práticas das autarquias portuguesas em matéria de responsabilidade familiar para as famílias em geral.

A cerimónia de entrega das bandeiras verdes vai decorrer no dia 26 de janeiro, em Coimbra.

Pampilhosa da Serra: Abertas inscrições para passeio Micológico em Dornelas do Zêzere

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Após um interregno de dois anos, no próximo dia 8 de janeiro o Município de Pampilhosa da Serra voltará a dinamizar o célebre Passeio Micológico. Esta é uma iniciativa direcionada aos amantes da natureza e a todos os que pretendam conhecer de forma mais detalhada as particularidades do mundo micológico. 

Para o efeito, o programa contempla uma caminhada em Dornelas do Zêzere, que contará novamente com o acompanhamento do Eng. João Gama na identificação e colheita de cogumelos. Terminada a caminhada, a iniciativa continuará com um conjunto de atividades relacionadas com os cogumelos e outros produtos endógenos. 

Para além de valorizar a importância da micologia e o potencial ecológico dos cogumelos que nascem no nosso território, este evento tem como objetivo incentivar a adoção de boas prática de colheita, confecção e consumo, mantendo a integridade do ecossistema e a segurança dos consumidores. 

Programa completo: 

– 9h30 – Concentração junto ao edifício da Junta de Freguesia (Largo das Festas).

– 10h00 – Início do passeio 

– 12h00 – Um olhar sobre a importância da micologia e o valor ecológico dos cogumelos silvestre, com o Engenheiro João Gama;

– Confeção e degustação de espécimes recolhidos, com o chef Filipe Aires (restaurante “O Fiado”);

– Almoço micológico; 

– Degustação de aguardentes e licores;

– Confeção e degustação de Filhó Espichada, com o Atelier da Filhó.

A participação no passeio é gratuita. Almoço e restantes atividades sujeito a pagamento de 15€ por pessoa.

Inscrições obrigatórias até ao dia 6 de janeiro para o Gabinete de Turismo da Câmara Municipal de Pampilhosa da Serra: 935 950 014.

Município de Tábua coloca nova cobertura no Edifício da Câmara

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O Município de Tábua encontra-se a proceder à intervenção de reabilitação e beneficiação de toda a cobertura do edifício da Câmara Municipal, a qual está inserida no âmbito da Empreitada associada à “Reposição de Equipamentos e infraestruturas danificadas pelas depressões Elsa e Fabien”.

Adjudicada à empresa Construtora Santovaiense, Lda., pelo valor de 183.698,00€, esta reconstrução, apoiada pelo Governo, surge na sequência dos danos provocados pela passagem da tempestade Elsa, que danificaram seriamente a cobertura do edifício, sendo necessário assegurar as melhores condições de estabilidade da mesma, de modo a preservar a estrutura de todo o edifício.

Na sequência desta intervenção, será efetuada uma requalificação ao nível das fachadas do edifício, no que concerne a pequenas reparações e pintura geral, conferindo-lhe uma maior dignidade, num momento em que se comemoram 70 anos sobre a inauguração dos Paços do Concelho de Tábua e os 170 anos do Município de Tábua.

Festa do Queijo Serra da Estrela de Oliveira do Hospital realiza-se a 11 e 12 de março

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A maior Festa do Queijo de Portugal regressa entre os dias 11 e 12 de Março ao centro da cidade de Oliveira do Hospital.

O evento, que se quer continuar a afirmar como o principal cartaz turístico da região centro, tem como rei da festa o Queijo Serra da Estrela DOP, considerado um dos melhores queijos do mundo e contará com a participação de centenas de expositores de produtos endógenos, enchidos, vinhos do Dão, mel, artesanato e muita gastronomia.

No segundo fim de semana de março serão, assim, várias as iniciativas que os milhares de visitantes esperados irão encontrar pelo recinto da festa, no Largo Ribeiro do Amaral (centro da cidade), e que se estende a algumas ruas próximas, com destaque para as provas de queijo e vinhos do Dão, tosquias e fabrico de queijo ao vivo, ou exposição animal.

De relevo é também a aposta na promoção do artesanato local através da presença de diferentes artesãos do concelho de Oliveira do Hospital que, no palco da tenda Queijo Serra da Estrela, farão demonstrações ao vivo das suas artes.

A animação cultural e musical será uma constante, com a presença de dezenas de grupos do concelho e da região que irão atuar pelo recinto da festa e nos vários palcos instalados no certame.

Os visitantes poderão ainda assistir aos habituais “shows cooking”, que terão sempre como base aquela que é uma das Maravilhas da Gastronomia Portuguesa, o Queijo Serra da Estrela, e outros produtos locais de qualidade.

O Presidente da Câmara Municipal, José Francisco Rolo, frisa que este evento, responsável pela atracão de muitos milhares de visitantes a Oliveira do Hospital, dá uma enorme centralidade a um produto de grande excelência como o queijo Serra da Estrela, assim como a outros produtos endógenos, gerando grandes condições de negócio e riqueza para os seus produtores. 

O autarca sublinha também que a Festa do Queijo Serra da Estrela, tem a particularidade se ser uma grande alavanca da economia local, dando como exemplo as elevadas taxas de ocupação que normalmente se registam nos setores da restauração e da hotelaria.

Vamos todos empenhar-nos na edição de mais uma feira com sucesso, e que mostre ao país o nosso enorme potencial turístico e gastronómico, projetando igualmente uma imagem de grande dinamismo e vitalidade dos nossos produtores, refere ainda José Francisco Rolo.

Prometendo ser um dos eventos nacionais mais mediáticos do país, a Festa do Queijo Serra da Estrela inicia, dia 11 de março, às 9h00, com a transmissão em direto do programa Terra-a-Terra, da TSF.

Já na tarde de domingo, as atenções estarão centradas na emissão do programa “Somos Portugal” da TVI, entre as 14h00 e as 20h00, que irá mostrar a maior festa do queijo do país nos ecrãs de televisão de Portugal e do estrangeiro.

Montemor-o-Velho avança com recuperação de 9.270 metros de estrada entre o Marujal e Montemor para criar alternativa a pesados

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O Município de Montemor-o-Velho vai avançar com a reparação de dois troços de caminhos agrícolas, que vão desde o Marujal a Montemor-o-Velho, para dar uma resposta ao condicionamento de trânsito a veículos pesados devido à reabilitação da ponte sobre o rio Mondego, em Alfarelos.

O Protocolo de colaboração técnica e financeira para a conservação de dois troços da estrada marginal do Leito Central do Rio Mondego, celebrado com a Agência Portuguesa do Ambiente, IP (APA) foi, esta quarta-feira, aprovado, por unanimidade, em reunião de câmara.

“Sempre disse que Montemor-o-Velho seria parte da solução. Vamos executar estas obras, que permitirão criar uma alternativa, temporária, para viabilizar o trânsito pesado enquanto durar a intervenção na ponte”, afirmou o presidente da Câmara Municipal de Montemor-o-Velho. Emílio Torrão explicou ainda que estavam em causa a segurança e o bem-estar das populações, bem como a necessidade de criar alternativas e desvios para a circulação de pesados, tão afetada com o encerramento ao trânsito durante um ano.

“Houve um acordo entre o então ministro das Infraestruturas e da Habitação, o Ministro do Ambiente, a APA, a Câmara de Montemor-o-Velho e a Câmara de Soure, no sentido de se reconstruir temporariamente estes dois troços de caminhos agrícolas (que estão sob jurisdição da APA), por forma a desviar o trânsito de pesados por essas estradas”, sublinhou Emílio Torrão.

Assim, o Município de Montemor-o-Velho vai agora recuperar dois troços de estrada, com uma extensão total de 9.270 metros. Um na margem esquerda da estrada de manutenção do Leito Central do rio Mondego, entre a EN341 em Alfarelos e a Ponte de Verride. E o segundo na margem direita entre a ponte de Verride e a passagem hidráulica do Leito Abandonado do Mondego, em Montemor-o-Velho, bem como a reparação do pavimento da Ponte de Verride e os respetivos acessos das margens esquerda e direita.

“Como é urgente fazer essa obra”, a Câmara de Montemor-o-Velho, que tem capacidade técnica própria, no âmbito do Protocolo assinado, vai fazer a recuperação desses dois troços, que vão desde o Marujal a Montemor-o-Velho. O edil montemorense informou ainda que a obra, que terá uma duração estimada em cerca de 4 meses será executada pelos serviços municipais e, após a reabertura da ponte de Alfarelos, os troços passarão “novamente a caminho agrícola”, sendo uma “solução temporária”.

Recorde-se que o tráfego na ponte sobre o rio Mondego em Alfarelos foi cortado pela IP, durante um ano, para obras de reabilitação. 

Por forma a salvaguardar a segurança rodoviária e da população face ao previsível aumento de tráfego, o Município de Montemor-o-Velho condicionou a circulação de pesados nas estradas municipais que atravessam os núcleos urbanos de Verride, Vila Nova da Barca, Formoselha, Pereira, Ereira e Montemor-o-Velho. A inexistência de passeios em algumas das vias, a sua dimensão, a proximidade das habitações às estradas, a prevalência de uma população envelhecida com mobilidade reduzida e a segurança pedonal foram alguns dos fatores que motivaram o condicionamento de trânsito. 

O Município de Montemor-o-Velho esteve sempre em direta articulação com a CIM-Região de Coimbra, o Município de Soure, a IP e o Estado Português por forma a encontrar soluções que minimizassem o impacto do encerramento da ponte para a população. O protocolo agora firmado é a prova disso.

Biblioteca Infantil/Ludoteca propõe leitura de contos e jogos de tabuleiro para os mais novos

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As propostas, em janeiro, da Biblioteca Infantil/Ludoteca da Biblioteca Municipal da Coimbra (BMC) passam pelas já habituais “Horas do Conto”, atividades de leitura, com a escritora Luísa Rosmaninho, jogos de tabuleiro e uma oficina onde se pode brincar com o som das vogais, orientada pela associação Recortar Palavras.

Já é habitual, às 18h00 é a hora do conto na BMC. Em janeiro, a primeira sessão é já na sexta-feira, dia 06 de janeiro, com os “Contos de Reis”, para crianças dos três aos cinco anos, acompanhadas por um adulto. Dia 11, há “Contos com reis e rainhas”, numa atividade para crianças com mais de seis anos. Dia 18 de janeiro, é tempo dos “Contos de Príncipes e Princesas”, para crianças dos três aos cinco anos, acompanhadas por um adulto. E, para o mesmo público, dia 27, há “Contos da Chuva”. 

A Biblioteca Infantil/Ludoteca propõe, ainda, encontros com a leitura dia 07 e 21 de janeiro, das 15h00 às 17h30. Os mais novos, dos seis aos dez anos, podem ouvir histórias contadas pela escritora Luísa Rosmaninho, numa Comunidade de Pequenos Leitores.   

Já no dia 11 de janeiro, a proposta é “Brincar com o Som das Vogais”, pela mão da associação Recortar Palavras, às 10h00, para os alunos do jardim de infância e do 1º ciclo, na Sala Polivalente. No mesmo local, vão também decorrer os habituais encontros com os jogos de tabuleiro. Dia 14 há “Encontros com o Xadrez”, das 14h30 às 17h30, e dia 28 de janeiro há “Encontros com os Jogos de Tabuleiro”, à mesma hora. 
De sublinhar que o acesso a estas atividades é gratuito, com marcação prévia. Os pedidos de inscrição e informações devem ser dirigidos à Biblioteca Infantil/Ludoteca, através do e-mail biblioteca.infantil@cm-coimbra.pt, pelo telefone 239702630 ou, ainda, na Casa Municipal da Cultura, na Rua Pedro Monteiro.

CHUC integra projeto europeu que visa implementar solução inovadora para doentes com AVC após a alta hospitalar

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O Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) integra o projecto HARMONICS, financiado pela União Europeia, e que iniciará a sua execução durante o mês de janeiro 2023. Registe-se que o CHUC é o único hospital nacional a integrar este projeto, a par do Hospital Vall d’Hebron, em Barcelona. 

O projeto europeu HARMONICS é a primeira iniciativa de cuidados de saúde integrados baseados em valor do European Institute of Technology – Health (EIT-Health) da União Europeia. Esta aposta inovadora de cuidados de saúde focados na pessoa baseia-se na implementação de uma solução digital focada no acompanhamento pós-hospitalar de doentes com acidente vascular cerebral (AVC), envolvendo todos os níveis de cuidados de saúde em duas regiões europeias, Coimbra e Catalunha. Ao permitir a medição dos resultados em saúde relevantes para os doentes, este projeto permite um redesenho da oferta de cuidados de acordo com as necessidades e experiência dos doentes e das suas famílias. Adicionalmente permitirá ao Serviço Nacional de Saúde desenvolver modalidades de recompensa de acordo com os resultados em saúde alcançados para cada doente. 

Estão incorporados neste projecto, para o qual o CHUC conta com um orçamento de aproximadamente 150.000€, vários Serviços: o Serviço de Neurologia, o Serviço de Medicina Física e Reabilitação, de Psiquiatria, o Serviço Social e a Unidade de Inovação e Desenvolvimento.

A Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) e os Cuidados de Saúde Primários da Região Centro, também integram este projeto.    

João Sargento Freitas, Coordenador do Projeto no CHUC, lembra que “o AVC é uma das principais causas de incapacidade em todo o mundo e está associado a elevados custos de saúde. O projecto HARMONICS representa um novo paradigma e uma solução inovadora no acompanhamento e gestão dos cuidados de saúde ao doente após AVC, isto é, promove a integração, harmonização e optimização do acompanhamento do doente após a alta hospitalar, envolvendo e aproximando o doente/familiares e cuidadores com todos os elementos prestadores de cuidados de saúde.” 

João Sargento Freitas prossegue dando nota que “esperamos que este projeto possa contribuir para aumentar a qualidade de vida dos doentes com AVC e a eficiência dos sistemas de saúde. O sucesso do projeto permitirá depois replicá-lo por outros hospitais da União Europeia por forma a aumentar também a qualidade de vida dos pacientes com AVC em toda a Europa.”

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