Início Site Página 416

Cáritas Diocesana de Coimbra faz investimento de 170.826,32€ em 14 viaturas 100% elétricas

0

No âmbito do investimento RE-C03-i01 – Nova Geração de Equipamentos e Respostas Sociais, do Programa de Recuperação e Resiliência (PRR), na sua componente o Programa: Mobilidade Verde Social, a Cáritas Diocesana de Coimbra realizou uma candidatura para a aquisição de 14 veículos 100% Elétricos. Destas 14 viaturas, 12 são veículos ligeiros de mercadorias com transformação, que consiste na adaptação da caixa de carga forrada com divisórias com isolamento reservado ao transporte de refeições, destinadas ao Serviço de Apoio Domiciliário, as 2 restantes são veículos ligeiros de passageiros, com transformação para o transporte de pessoas com mobilidade reduzida. Cada viatura foi financiada até ao limite máximo de 25mil€, num total de 350mil€. Estes veículos serão atribuídos a 14 equipamentos da Cáritas Diocesana de Coimbra, localizados por toda a Diocese.

A Cáritas Diocesana de Coimbra conta com um total de 90 Centros dispersos por toda a Diocese de Coimbra (5 distritos), que oferecem mais de 120 respostas sociais para apoiar as comunidades nos âmbitos social, saúde, educação e pastoral. Anualmente, a Cáritas de Coimbra apoia cerca de 14mil pessoas.

A pensar na sua missão e também no ambiente, as 14 viaturas novas vão permitir que o serviço prestado seja ainda mais próximo e mais verde. No mesmo sentido, a Cáritas Diocesana de Coimbra, está a equipar várias das suas instalações com centrais de produção de energia fotovoltaica, tendo já instalado um conjunto de 160 painéis no Centro Rainha Santa Isabel, no Areeiro. Outros quatro conjuntos serão instalados durante o mês de abril.

Montemor-o-Velho vive tradição da Solenidade do Senhor dos Passos

0

No dia 2 de abril, as ruas do centro histórico de Montemor-o-Velho, encheram-se de fé e devoção, com a procissão diurna do Senhor dos Passos.

A adjunta do Presidente da Câmara Municipal de Montemor-o-Velho, Célia Craveiro, marcou presença na iniciativa organizada pela Santa Casa da Misericórdia de Montemor-o-Velho e, à margem do momento solene, referiu “Em paralelo à religiosidade e à devoção vividas nas ruas, estes são momentos que também atraem muito público contribuindo, deste modo, para a promoção e divulgação do concelho de Montemor-o-Velho”.

A procissão, abrilhantada pela Associação Filarmónica 25 de Setembro, iniciou-se na igreja de Santa Maria de Alcáçova, no Castelo, e culminou com a representação do Calvário, na igreja do Convento de Nª Sr.ª dos Anjos, bem como contou com o Canto da Verónica em diversos momentos e com os sermões do Pretório, do Encontro e do Calvário.

Jovem detido por violação de domicílio

0

Um jovem de 23 anos de idade foi detido ontem, 3 de abril, na Avenida Fernão de Magalhães, em Coimbra, por violação de domicílio, revela a PSP em comunicado.

Na sequência de um alerta para um eventual assalto a decorrer num prédio da referida avenida, os efetivos da polícia deslocaram-se ao local e depararam-se com a porta de acesso ao interior do edifício completamente danificada e vidros estilhaçados. De imediato entraram no imóvel, altura em que o suspeito tentou colocar-se em fuga, mas rapidamente foi intercetado e detido. A ocorrência registou-se às 20h50.

‘Comércio ComVida da Lousã’ dá mil euros de prémio esta Páscoa

0

Está a decorrer, até à próxima segunda-feira, mais uma edição da Campanha “Lousã Comércio ComVida”. A iniciativa, promovida pela Associação Empresarial Serra da Lousã, em parceria com a Câmara Municipal, vai dar um prémio de mil euros, a sortear pelos clientes que façam compras nos estabelecimentos do comércio local aderentes.

Em entrevista ao programa “Gazeta da Tarde”, da MundialFM, o presidente da associação explicou todo o processo:

Carlos Alves adianta que, na altura do Natal, a iniciativa estará de regresso, mas com um prémio reforçado, sempre numa lógica de economia circular:

De referir que os prémios não são em dinheiro, mas sim em cartão para utilizar também no comércio local:

Excertos da entrevista a Carlos Alves, presidente da Associação Empresarial Serra da Lousã. Até segunda-feira, 10 de abril, por cada dez euros em compras nos estabelecimentos comerciais da Lousã, aderentes à campanha “Lousã Comércio ComVida”, os clientes habilitam-se a ganhar mil euros em cartão. Toda a informação sobre a iniciativa está disponível nas redes sociais da AESL.

Recorde a entrevista na íntegra:

Mira assinala Dia Mundial da Atividade Física

0

Na próxima quinta-feira, dia 6 de abril, o Município de Mira assinala o Dia Mundial da Atividade Física, com um conjunto de atividades gratuitas, visando a promoção da prática de atividade física e os seus benefícios.

Integrado no Programa Mira Move.te, o município promove uma aula de Fitness, no exterior da Piscina Municipal, seguido de uma caminhada de 5 km pelos percursos pedestres circundantes.

O evento tem início às 18h00 no exterior da Piscina Municipal de Mira.

As atividades são gratuitas e abertas a toda a população.

Empresas contratadas pelo Governo para acompanhar preços não vão fiscalizar IVA zero

0
A ministra da Agricultura e Alimentação, Maria do Céu Antunes, durante a Comissão de Agricultura e Pescas, a requerimento do grupo parlamentar do PCP, sobre os baixos rendimentos da atividade agrícola em 2022 e necessidade de apoio aos pequenos e médios agricultores, na Assembleia da República, em Lisboa, 07 março 2023. ANDRÉ KOSTERS/LUSA

As empresas contratadas, esta segunda-feira, pelo Governo, não vão fiscalizar os preços dos produtos alimentares sujeitos a IVA zero.

Em declarações à Antena 1, a ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes, refere que a Euroteste e a Consulai vão obter informações dos preços e analisar a cadeia agroalimentar, do produtor ao consumidor, para garantir uma maior transparência neste processo. A fiscalização continua a ser da responsabilidade da ASAE:

A contratação destas empresas vai custar ao Estado mais de 200 mil euros. A governante justifica os contratos com os resultados de trabalhos anteriores:

As justificações da ministra da Agricultura para a contratação da Euroteste e da Consulai, empresas que vão fazer o acompanhamento dos preços dos alimentos, do produtor ao consumidor. A vertente de fiscalização continuará a cargo da ASAE.

Séculos de histórias e memórias estudantis reunidas num só espaço: Universidade de Coimbra inaugura “Éfe-Érre-Á – Momentos da Vida Académica”

0

Entra-se pela porta da Cidade ou pela porta da Universidade, revisita-se uma antiga sala de aula, recordam-se as maiores glórias desportivas da Académica, descobre-se o interior de uma República, sente-se o ambiente da Queima das Fitas e termina-se a ouvir o Fado de Coimbra: o novo espaço “Éfe-Érre-Á – Momentos da Vida Académica”, que reúne o espólio museológico (e não só) representativo de algumas das mais marcantes vivências da comunidade estudantil conimbricense, foi inaugurado esta terça-feira, 4 de abril (Dia do Antigo Estudante de Coimbra), pela Universidade de Coimbra (UC).

O novo espaço, apoiado pela Câmara Municipal de Coimbra (no âmbito de um projeto vencedor do Orçamento Participativo camarário de 2020), reorganiza e reinterpreta o espólio do Museu Académico da Universidade de Coimbra, oferecendo uma visão singular dos momentos mais marcantes da vida estudantil em Coimbra (com salas evocativas de cada vivência).

Na exposição, como se lê à porta (no rés-do-chão do Colégio de Jesus, parte do Museu da Ciência da Universidade de Coimbra), “o visitante é desafiado a reviver as suas memórias ou, se não as tiver, a entender melhor quem as tem”. A mostra ocupa quatro salas – duas delas divididas ao meio por um sistema de vitrines-espelho, que “duplica” os conteúdos expostos, criando a sensação de ampliação do espaço.

Na primeira, que dá acesso à sala seguinte por duas portas distintas (a da Cidade e a da Universidade), materializa-se a ligação indissociável entre Coimbra e a instituição de ensino superior mais antiga do País (e uma das mais antigas do Mundo, com 733 anos de história): ladeada por duas grandes telas com imagens-vídeo, encontra-se uma reprodução da Torre da Universidade, que guarda no interior um dos seus sinos originais (a famosa “Cabra”).

Seguindo pela porta da direita (a da Universidade), recorda-se o interior de uma antiga sala de aula, “coração da vida universitária”, e toda a memorabilia a ela associada – incluindo o traje académico e as insígnias doutorais de Polybio Serra e Silva, Professor Catedrático Jubilado da Faculdade de Medicina falecido em 2022. E passa-se, depois, para a sala do Desporto, que guarda os troféus e os evoca os momentos mais emblemáticos da Associação Académica de Coimbra (AAC) enquanto uma das maiores entidades multidesportivas nacionais: em lugar de destaque figura – claro está – a primeira Taça de Portugal da história, conquistada pela equipa de futebol da AAC em 1939.

Do outro lado do espelho estão as salas das Repúblicas e da Queima das Fitas, às quais se acede pela porta da esquerda (a da Cidade). A primeira recria o interior de uma República, tipicamente uma casa arrendada por estudantes e “gerida nos ideais de coabitação democrática e gestão interna da vida coletiva”, palco da vida boémia estudantil, mas também de uma forte consciencialização cultural e política (visível na oposição ao Estado Novo nas décadas de 60 e 70 do século XX) – nas paredes estão gravados os marcos dessa história centenária.

Na sala seguinte, evoca-se uma história mais recente: a da Queima das Fitas, cujas origens remontam a finais do século XIX. Ali, com a parede da sala ocupada por um ecrã de mais de dois metros de altura, feito de fitas, onde são projetadas imagens do cortejo (e é reproduzido o som-ambiente), o visitante tem a sensação de entrar dentro da festa – em exposição, encontra-se parte do carro alegórico vencedor da última edição do cortejo (2022).

Para a despedida fica guardada a sala da Música, onde é possível ouvir uma pequena amostra dos estilos musicais – do fado à canção de intervenção – ligados ao ambiente universitário.

“É muito especial, para a Universidade de Coimbra, inaugurar este espaço de evocação e homenagem de todas as vertentes da vida académica coimbrã, das aulas à cultura e ao desporto, passando pelo companheirismo e pela boémia estudantil. E torna-se ainda mais especial inaugurá-lo no Dia do Antigo Estudante, como mais um símbolo da ligação eterna que a UC estabelece com quem por aqui passa”, declara o Reitor da UC, Amílcar Falcão. “Além disso, trata-se de um espaço singular, com características inéditas a nível mundial, que vem enriquecer e diversificar a oferta turística da Universidade de Coimbra”, sublinha.

“A exposição ‘Éfe-Érre-Á – Momentos da Vida Académica’, resultante da conjugação de um dos projetos vencedores da terceira edição do Orçamento Participativo da Câmara Municipal de Coimbra em 2020 com o repensar da exposição e a reorganização do espólio museológico do Museu Académico da Universidade de Coimbra, procura dar corpo à história da presença estudantil em Coimbra, entre cultura e tradições”, sublinha o presidente da Câmara Municipal de Coimbra, José Manuel Silva. “Esta exposição pretende mostrar ao visitante a riqueza material e imaterial que resultou dos vários momentos do quotidiano da vida académica, tão marcante em Coimbra”, conclui José Manuel Silva. 

Para o Diretor do Museu da Ciência da UC, Paulo Trincão, “o espaço “Éfe-Érre-Á – Momentos da Vida Académica resulta de um desejo muito forte de contribuir para a construção da identidade coletiva daqueles que em Coimbra viveram momentos inesquecíveis da sua vida e mostrar àqueles que por aqui não passaram o que esta Universidade e a cidade têm de único”. “Esta exposição procura ser um espaço de (re)encontro e emoções, criando pontes enraizadas num espólio académico único no país. Estas nossas memórias académicas são o ponto de partida para conhecermos melhor as vivências e os motivos de orgulho das nossas lutas e dos nossos valores plurais. Todos são desafiados a partir de agora a ajudar a construir a imagem que queremos dar de nós”, completa.

O espaço “Éfe-Érre-Á – Momentos da Vida Académica” está integrado nos várias programas de visita ao circuito turístico da Universidade de Coimbra (com preços entre os oito e os 17,5 euros).

Éfe-Érre-Á – ou F.R.A., acrónimo de Frente Revolucionária Académica – é um grito exuberante lançado pela comunidade estudantil como saudação de honra ou manifestação de alegria. 

Góis: Exposição Itinerante do Festival Internacional de Imagem de Natureza

0

O Município de Góis acolhe, no Foyer da Casa da Cultura, a Exposição Itinerante do Festival Internacional de Imagem de Natureza, integrada na candidatura municipal de Atividades de Educação Ambiental 2023, no âmbito da Bandeira Azul da Europa. Entre os dias 31 de março e 15 de abril, poderá conhecer algumas das atividades organizadas na VI edição do Festival, que decorreu em novembro de 2022, designadamente as exposições de Fotografia da Biodiversidade, de Desenho Científico e de Natureza e a exposição Juvenil de Imagem de Natureza.

A mostra itinerante, que conta com o Município de Vila Real, a Agência de Ecologia Urbana e o Centro de Ciência de Vila Real como parceiros, permite apreciar trabalhos de desenho de natureza, desenho científico e fotografia de natureza, bem como algumas curtas-metragens que têm como tema central a biodiversidade, a conservação da natureza e a preservação do meio ambiente, e que foram selecionadas e exibidas durante o Festival Internacional de Curtas-metragens. A Exposição Itinerante do Festival Internacional de Imagem de Natureza surge com o propósito de promoção das atitudes de conservação e preservação do património natural e dar a conhecer esse mesmo património. Desta forma, pretende-se sensibilizar a sociedade para a importância da conservação e preservação do património natural.

Para conhecer esta exposição, pode reservar já a sua visita através do email turismo@cm-gois.pt ou do contacto telefónico 235 770 113.

Casa cheia na Biblioteca Municipal de Cantanhede na apresentação editorial “Os Gravetos da Gândara”

0

Os lugares do auditório da Biblioteca Municipal de Cantanhede foram insuficientes para acomodar a assistência da sessão de apresentação editorial de “Gravetos da Gândara”, quarto livro de António Castelo Branco baseado no ambiente sociológico dessa zona litoral do concelho de Cantanhede que se estende também pelos de Mira e Vagos.

Na mesa de honra da sessão realizada no âmbito do II Encontro Cantanhede – História, Arte e Património, o autor esteve acompanhado da presidente da Câmara Municipal, Helena Teodósio, além de Fernando Oudinot Larcher, docente na Universidade de Lisboa, Helena Maria Faria Carvalheiro, presidente do Sindicato de Bancários do Centro, e José Ribeiro Ferreira, professor catedrático jubilado da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, a quem coube a apresentação do livro.

Entre a assistência encontravam-se João Moura, presidente da Assembleia Municipal, Pedro Cardoso, vice-presidente da autarquia e responsável pelo pelouro da Cultura, os vereadores Adérito Machado, Célia Simões, Fernando Pais Alves, Carlos Sérgio Negrão e José Santos, José das Candeias Sales, vice-reitor da Universidade Aberta, e Nuno Caldeira, presidente da União das Freguesias de Cantanhede e da Pocariça, entre outros autarcas, além de conterrâneos, amigos e admiradores de António Castelo Branco.

Na sua intervenção, José Ribeiro Ferreira começou por assinalar o facto de a obra ser constituída por “apontamentos percucientes eivados de memória e de sentido (…), um trabalho de recolha direta, não com subtilezas e reservas, mas com pretendido realismo e abertura, porque também a Gândara é o mundo do autor, como ele próprio refere”. 

Segundo o académico, os textos “versam sobre pessoas, hábitos e dizeres que raiam, por vezes, quase as crendices, são saberes e fazeres que se foram transmitindo em casas e locais ao longo de tempos e gerações. Às vezes bastam os títulos para nos aguçarem o apetite para a leitura da obra”, afirmou.

Partindo do reconhecimento de que “várias crónicas se poderiam realçar para mostrar o sabor e o saber de antanho que a elas se acopla”, José Ribeiro Ferreira considera que são textos “que tanto mais merecem ou devem ser lidos quanto nos reportam crenças, tradições, usos e dizeres de tempos idos que hoje estão esquecidos, ou meio delidos muitos deles, mas que então acompanhavam as pessoas, lhes davam vida e as fortaleciam dia a dia. Tenho a certeza de que, quem fizer a leitura de Gravetos da Gândara ficará com um espírito culturalmente mais temperado, mais sólido e mais quente”, concluiu.

Sobre Gravetos da Gândara, a presidente da Câmara Municipal, Helena Teodósio, assinalou o regresso – depois de Lazarilhos da Gândara – de António Castelo Branco “ao singular contexto social das primeiras décadas da segunda metade do século XX no território gandarês, reconstituindo-o com uma autenticidade comovente”. A autarca reconheceu na obra “as diferentes dimensões do quotidiano desse tempo, do trabalho às relações laborais, dos deveres conjugais à sexualidade, dos usos e costumes às devoções de uma religiosidade intensa, não apenas nos rituais que lhe eram próprios como também em muitas outras facetas da vida”.    

No texto de abertura do livro, Helena Teodósio destaca a “eloquência cativante” do autor, “sobretudo pela expressão vívida que dá às insuficiências e motivações da natureza humana perante condições que no geral eram de grande adversidade”. E acrescenta: “As personagens variam entre gente amarrada a rígidos códigos de conduta e figuras que os subvertiam, em alguns casos por pura ingenuidade, noutros por uma certa astúcia engenhosa que ajudava a ultrapassar obstáculos na tentativa de fuga a esse mundo fechado, claustrofóbico até, pelo menos para os que conseguiam vislumbrar outras realidades fora dele”. 

Na sua intervenção, António Castelo Branco agradeceu “o reconhecimento” e manifestou “enorme satisfação por verificar que foi entendida a mensagem do legado cultural”, que procurou registar no livro, “no fundo do património espiritual e imaterial da Gândara. É dele que falo nos Gravetos, os gravetos que trago comigo e que desde a primeira hora devotei às gentes das nossas terras, que me tatuaram logo ao nascer”, afirmou o autor.

A apresentação do livro iniciou-se com a interpretação do Canto às Almas Santas, momento musical de um grupo de cantadores tradicionais da freguesia de Covões, a que se seguiu a leitura de diversos trechos da obra efetuada por Noémia Machado Lopes e José Machado Lopes, amigos do autor. A cerimónia terminou com nova atuação do grupo de cantadores de Covões da música Ladainhas Cantadas, ambas melodias tradicionais da Gândara alusivas a este período da Quaresma.

António Castelo Branco

Natural de Covões, concelho de Cantanhede, António Castelo Branco estudou em Coimbra, onde se licenciou em História.

Afeto profissionalmente às relações-públicas da Banca nesta cidade, aqui acumulou as funções de Coordenador Cultural no Instituto Nacional para Aproveitamento dos Tempos Livres dos Trabalhadores.

A sua formação humanista possibilitou-lhe múltiplos contactos com personalidades ligadas à cultura, particularmente na área da antropologia, onde teve como mestres, Ernesto Veiga de Oliveira, Fernando Galhano, Benjamim Enes Pereira, Tomaz Ribas e outros, com quem posteriormente viria a desenvolver projectos da responsabilidade do Gabinete de Etnografia do Inatel, no decurso das funções que vinha exercendo na delegação de Coimbra.

Para além de dirigente associativo, ligado particularmente a grupos vocacionados para a cultura e ambiente, desempenhou durante sete anos as funções de director do jornal Independente de Cantanhede e do Centro de Estudos Carlos de Oliveira.

Os múltiplos trabalhos têm vindo a publicar, quer em jornais, quer em revistas, bem como as suas comunicações são o resultado de uma aturada investigação e recolha na área da cultura popular.

Gandarês de alma e por nascimento, encontrou aqui um mundo inexplorado no campo das mentalidades, campo esse que, segundo diz, carece de um estudo sociológico profundo.

Ílhavo lança Balcão da Inclusão para envolver toda a comunidade  

0

A partir de quarta-feira, 5 de abril, o Município de Ílhavo será ainda mais inclusivo, com a ativação de um Balcão de Inclusão, após a celebração de um protocolo entre a Câmara Municipal de Ílhavo e o Instituto Nacional para a Reabilitação (INR, I.P.). 

A inauguração do Balcão da Inclusão está agendada para esta quarta-feira, quando se assinala o Dia Internacional da Consciência (5 de abril), às 10h30, na Sala Estúdio Cinema, junto ao Centro de Religiosidade Marítima, em Ílhavo. 

A abertura do evento estará a cargo da Vereadora do pelouro Social, Saúde, Família e Voluntariado, Mariana Ramos, seguindo-se a assinatura do protocolo. Às 10h45, Rodrigo Ramos, Presidente do Conselho Diretivo do Instituto Nacional para a Reabilitação, seguido de João Campolargo, Presidente da Câmara Municipal de Ílhavo, falam sobre a importância do Balcão da Inclusão. A Secretária de Estado da Inclusão, Ana Sofia Antunes, também marcará presença nesta ação. 

Esta inauguração, aberta à comunidade, assume-se como um evento de boas práticas na área da deficiência/incapacidade, que será acompanhado por uma intérprete de língua gestual portuguesa. 

Para as 11h15 está marcada uma aula de dança inclusiva, dinamizada pela CERCIAV (Cooperativa para a Educação, Reabilitação, Capacitação e Inclusão de Aveiro) e às 11h45, o CASCI (Centro de Ação Social do Concelho de Ílhavo) apresenta o vídeo “Dança Inclusiva Âmago”, projeto cofinanciado pelo Programa de Financiamento a Projetos do INR, I.P. e pela Fundação Altice, com a participação do Grupo Fanf’Arte. 

Em simultâneo, durante a manhã, decorrem no local várias oficinas, promovidas pela CERCIAV. A sessão de apresentação do Balcão da Inclusão encerra às 12 horas, com a degustação de produtos locais.  

O Balcão da Inclusão funcionará no rés do chão da Câmara Municipal de Ílhavo, com atendimentos promovidos pela Divisão de Desenvolvimento Social e Saúde (DDSS). 

O atendimento poderá ser feito presencialmente ou por telefone, por escrito, por videochamada – mediante agendamento prévio, através do número 234 329 640 ou pelo e-mail ddss@cm-ilhavo.pt

O Balcão da Inclusão tem como missão a informação e a mediação especializada e acessível na área da deficiência e/ou incapacidade. Para tal, disponibiliza informação sobre direitos e benefícios, de acordo com a legislação em vigor, bem como sobre os recursos existentes, procedendo ao respetivo encaminhamento e mediação/sensibilização junto dos diferentes serviços e organismos. 

Nesse sentido, intervém perante as seguintes áreas: acessibilidades, atendimento prioritário, Atestado Médico de Incapacidade Multiuso (AMIM), benefícios fiscais, educação e intervenção precoce, emprego e formação profissional, estacionamento e transportes, habitação, produtos de apoio e ajudas técnicas, prestações e respostas sociais existentes e saúde. 

Esta resposta destina-se a pessoas com deficiência e/ou com incapacidade e respetivas famílias; técnicos e organizações que desenvolvam atividade na área da prevenção, habilitação, reabilitação e participação comunitária das pessoas com deficiência e/ou com incapacidade; e qualquer cidadão que intervenha direta ou indiretamente na área da deficiência e/ou incapacidade. 

ÚLTIMAS NOTÍCIAS