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‘Comércio ComVida da Lousã’ dá mil euros de prémio esta Páscoa

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Está a decorrer, até à próxima segunda-feira, mais uma edição da Campanha “Lousã Comércio ComVida”. A iniciativa, promovida pela Associação Empresarial Serra da Lousã, em parceria com a Câmara Municipal, vai dar um prémio de mil euros, a sortear pelos clientes que façam compras nos estabelecimentos do comércio local aderentes.

Em entrevista ao programa “Gazeta da Tarde”, da MundialFM, o presidente da associação explicou todo o processo:

Carlos Alves adianta que, na altura do Natal, a iniciativa estará de regresso, mas com um prémio reforçado, sempre numa lógica de economia circular:

De referir que os prémios não são em dinheiro, mas sim em cartão para utilizar também no comércio local:

Excertos da entrevista a Carlos Alves, presidente da Associação Empresarial Serra da Lousã. Até segunda-feira, 10 de abril, por cada dez euros em compras nos estabelecimentos comerciais da Lousã, aderentes à campanha “Lousã Comércio ComVida”, os clientes habilitam-se a ganhar mil euros em cartão. Toda a informação sobre a iniciativa está disponível nas redes sociais da AESL.

Recorde a entrevista na íntegra:

Mira assinala Dia Mundial da Atividade Física

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Na próxima quinta-feira, dia 6 de abril, o Município de Mira assinala o Dia Mundial da Atividade Física, com um conjunto de atividades gratuitas, visando a promoção da prática de atividade física e os seus benefícios.

Integrado no Programa Mira Move.te, o município promove uma aula de Fitness, no exterior da Piscina Municipal, seguido de uma caminhada de 5 km pelos percursos pedestres circundantes.

O evento tem início às 18h00 no exterior da Piscina Municipal de Mira.

As atividades são gratuitas e abertas a toda a população.

Empresas contratadas pelo Governo para acompanhar preços não vão fiscalizar IVA zero

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A ministra da Agricultura e Alimentação, Maria do Céu Antunes, durante a Comissão de Agricultura e Pescas, a requerimento do grupo parlamentar do PCP, sobre os baixos rendimentos da atividade agrícola em 2022 e necessidade de apoio aos pequenos e médios agricultores, na Assembleia da República, em Lisboa, 07 março 2023. ANDRÉ KOSTERS/LUSA

As empresas contratadas, esta segunda-feira, pelo Governo, não vão fiscalizar os preços dos produtos alimentares sujeitos a IVA zero.

Em declarações à Antena 1, a ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes, refere que a Euroteste e a Consulai vão obter informações dos preços e analisar a cadeia agroalimentar, do produtor ao consumidor, para garantir uma maior transparência neste processo. A fiscalização continua a ser da responsabilidade da ASAE:

A contratação destas empresas vai custar ao Estado mais de 200 mil euros. A governante justifica os contratos com os resultados de trabalhos anteriores:

As justificações da ministra da Agricultura para a contratação da Euroteste e da Consulai, empresas que vão fazer o acompanhamento dos preços dos alimentos, do produtor ao consumidor. A vertente de fiscalização continuará a cargo da ASAE.

Séculos de histórias e memórias estudantis reunidas num só espaço: Universidade de Coimbra inaugura “Éfe-Érre-Á – Momentos da Vida Académica”

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Entra-se pela porta da Cidade ou pela porta da Universidade, revisita-se uma antiga sala de aula, recordam-se as maiores glórias desportivas da Académica, descobre-se o interior de uma República, sente-se o ambiente da Queima das Fitas e termina-se a ouvir o Fado de Coimbra: o novo espaço “Éfe-Érre-Á – Momentos da Vida Académica”, que reúne o espólio museológico (e não só) representativo de algumas das mais marcantes vivências da comunidade estudantil conimbricense, foi inaugurado esta terça-feira, 4 de abril (Dia do Antigo Estudante de Coimbra), pela Universidade de Coimbra (UC).

O novo espaço, apoiado pela Câmara Municipal de Coimbra (no âmbito de um projeto vencedor do Orçamento Participativo camarário de 2020), reorganiza e reinterpreta o espólio do Museu Académico da Universidade de Coimbra, oferecendo uma visão singular dos momentos mais marcantes da vida estudantil em Coimbra (com salas evocativas de cada vivência).

Na exposição, como se lê à porta (no rés-do-chão do Colégio de Jesus, parte do Museu da Ciência da Universidade de Coimbra), “o visitante é desafiado a reviver as suas memórias ou, se não as tiver, a entender melhor quem as tem”. A mostra ocupa quatro salas – duas delas divididas ao meio por um sistema de vitrines-espelho, que “duplica” os conteúdos expostos, criando a sensação de ampliação do espaço.

Na primeira, que dá acesso à sala seguinte por duas portas distintas (a da Cidade e a da Universidade), materializa-se a ligação indissociável entre Coimbra e a instituição de ensino superior mais antiga do País (e uma das mais antigas do Mundo, com 733 anos de história): ladeada por duas grandes telas com imagens-vídeo, encontra-se uma reprodução da Torre da Universidade, que guarda no interior um dos seus sinos originais (a famosa “Cabra”).

Seguindo pela porta da direita (a da Universidade), recorda-se o interior de uma antiga sala de aula, “coração da vida universitária”, e toda a memorabilia a ela associada – incluindo o traje académico e as insígnias doutorais de Polybio Serra e Silva, Professor Catedrático Jubilado da Faculdade de Medicina falecido em 2022. E passa-se, depois, para a sala do Desporto, que guarda os troféus e os evoca os momentos mais emblemáticos da Associação Académica de Coimbra (AAC) enquanto uma das maiores entidades multidesportivas nacionais: em lugar de destaque figura – claro está – a primeira Taça de Portugal da história, conquistada pela equipa de futebol da AAC em 1939.

Do outro lado do espelho estão as salas das Repúblicas e da Queima das Fitas, às quais se acede pela porta da esquerda (a da Cidade). A primeira recria o interior de uma República, tipicamente uma casa arrendada por estudantes e “gerida nos ideais de coabitação democrática e gestão interna da vida coletiva”, palco da vida boémia estudantil, mas também de uma forte consciencialização cultural e política (visível na oposição ao Estado Novo nas décadas de 60 e 70 do século XX) – nas paredes estão gravados os marcos dessa história centenária.

Na sala seguinte, evoca-se uma história mais recente: a da Queima das Fitas, cujas origens remontam a finais do século XIX. Ali, com a parede da sala ocupada por um ecrã de mais de dois metros de altura, feito de fitas, onde são projetadas imagens do cortejo (e é reproduzido o som-ambiente), o visitante tem a sensação de entrar dentro da festa – em exposição, encontra-se parte do carro alegórico vencedor da última edição do cortejo (2022).

Para a despedida fica guardada a sala da Música, onde é possível ouvir uma pequena amostra dos estilos musicais – do fado à canção de intervenção – ligados ao ambiente universitário.

“É muito especial, para a Universidade de Coimbra, inaugurar este espaço de evocação e homenagem de todas as vertentes da vida académica coimbrã, das aulas à cultura e ao desporto, passando pelo companheirismo e pela boémia estudantil. E torna-se ainda mais especial inaugurá-lo no Dia do Antigo Estudante, como mais um símbolo da ligação eterna que a UC estabelece com quem por aqui passa”, declara o Reitor da UC, Amílcar Falcão. “Além disso, trata-se de um espaço singular, com características inéditas a nível mundial, que vem enriquecer e diversificar a oferta turística da Universidade de Coimbra”, sublinha.

“A exposição ‘Éfe-Érre-Á – Momentos da Vida Académica’, resultante da conjugação de um dos projetos vencedores da terceira edição do Orçamento Participativo da Câmara Municipal de Coimbra em 2020 com o repensar da exposição e a reorganização do espólio museológico do Museu Académico da Universidade de Coimbra, procura dar corpo à história da presença estudantil em Coimbra, entre cultura e tradições”, sublinha o presidente da Câmara Municipal de Coimbra, José Manuel Silva. “Esta exposição pretende mostrar ao visitante a riqueza material e imaterial que resultou dos vários momentos do quotidiano da vida académica, tão marcante em Coimbra”, conclui José Manuel Silva. 

Para o Diretor do Museu da Ciência da UC, Paulo Trincão, “o espaço “Éfe-Érre-Á – Momentos da Vida Académica resulta de um desejo muito forte de contribuir para a construção da identidade coletiva daqueles que em Coimbra viveram momentos inesquecíveis da sua vida e mostrar àqueles que por aqui não passaram o que esta Universidade e a cidade têm de único”. “Esta exposição procura ser um espaço de (re)encontro e emoções, criando pontes enraizadas num espólio académico único no país. Estas nossas memórias académicas são o ponto de partida para conhecermos melhor as vivências e os motivos de orgulho das nossas lutas e dos nossos valores plurais. Todos são desafiados a partir de agora a ajudar a construir a imagem que queremos dar de nós”, completa.

O espaço “Éfe-Érre-Á – Momentos da Vida Académica” está integrado nos várias programas de visita ao circuito turístico da Universidade de Coimbra (com preços entre os oito e os 17,5 euros).

Éfe-Érre-Á – ou F.R.A., acrónimo de Frente Revolucionária Académica – é um grito exuberante lançado pela comunidade estudantil como saudação de honra ou manifestação de alegria. 

Góis: Exposição Itinerante do Festival Internacional de Imagem de Natureza

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O Município de Góis acolhe, no Foyer da Casa da Cultura, a Exposição Itinerante do Festival Internacional de Imagem de Natureza, integrada na candidatura municipal de Atividades de Educação Ambiental 2023, no âmbito da Bandeira Azul da Europa. Entre os dias 31 de março e 15 de abril, poderá conhecer algumas das atividades organizadas na VI edição do Festival, que decorreu em novembro de 2022, designadamente as exposições de Fotografia da Biodiversidade, de Desenho Científico e de Natureza e a exposição Juvenil de Imagem de Natureza.

A mostra itinerante, que conta com o Município de Vila Real, a Agência de Ecologia Urbana e o Centro de Ciência de Vila Real como parceiros, permite apreciar trabalhos de desenho de natureza, desenho científico e fotografia de natureza, bem como algumas curtas-metragens que têm como tema central a biodiversidade, a conservação da natureza e a preservação do meio ambiente, e que foram selecionadas e exibidas durante o Festival Internacional de Curtas-metragens. A Exposição Itinerante do Festival Internacional de Imagem de Natureza surge com o propósito de promoção das atitudes de conservação e preservação do património natural e dar a conhecer esse mesmo património. Desta forma, pretende-se sensibilizar a sociedade para a importância da conservação e preservação do património natural.

Para conhecer esta exposição, pode reservar já a sua visita através do email turismo@cm-gois.pt ou do contacto telefónico 235 770 113.

Casa cheia na Biblioteca Municipal de Cantanhede na apresentação editorial “Os Gravetos da Gândara”

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Os lugares do auditório da Biblioteca Municipal de Cantanhede foram insuficientes para acomodar a assistência da sessão de apresentação editorial de “Gravetos da Gândara”, quarto livro de António Castelo Branco baseado no ambiente sociológico dessa zona litoral do concelho de Cantanhede que se estende também pelos de Mira e Vagos.

Na mesa de honra da sessão realizada no âmbito do II Encontro Cantanhede – História, Arte e Património, o autor esteve acompanhado da presidente da Câmara Municipal, Helena Teodósio, além de Fernando Oudinot Larcher, docente na Universidade de Lisboa, Helena Maria Faria Carvalheiro, presidente do Sindicato de Bancários do Centro, e José Ribeiro Ferreira, professor catedrático jubilado da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, a quem coube a apresentação do livro.

Entre a assistência encontravam-se João Moura, presidente da Assembleia Municipal, Pedro Cardoso, vice-presidente da autarquia e responsável pelo pelouro da Cultura, os vereadores Adérito Machado, Célia Simões, Fernando Pais Alves, Carlos Sérgio Negrão e José Santos, José das Candeias Sales, vice-reitor da Universidade Aberta, e Nuno Caldeira, presidente da União das Freguesias de Cantanhede e da Pocariça, entre outros autarcas, além de conterrâneos, amigos e admiradores de António Castelo Branco.

Na sua intervenção, José Ribeiro Ferreira começou por assinalar o facto de a obra ser constituída por “apontamentos percucientes eivados de memória e de sentido (…), um trabalho de recolha direta, não com subtilezas e reservas, mas com pretendido realismo e abertura, porque também a Gândara é o mundo do autor, como ele próprio refere”. 

Segundo o académico, os textos “versam sobre pessoas, hábitos e dizeres que raiam, por vezes, quase as crendices, são saberes e fazeres que se foram transmitindo em casas e locais ao longo de tempos e gerações. Às vezes bastam os títulos para nos aguçarem o apetite para a leitura da obra”, afirmou.

Partindo do reconhecimento de que “várias crónicas se poderiam realçar para mostrar o sabor e o saber de antanho que a elas se acopla”, José Ribeiro Ferreira considera que são textos “que tanto mais merecem ou devem ser lidos quanto nos reportam crenças, tradições, usos e dizeres de tempos idos que hoje estão esquecidos, ou meio delidos muitos deles, mas que então acompanhavam as pessoas, lhes davam vida e as fortaleciam dia a dia. Tenho a certeza de que, quem fizer a leitura de Gravetos da Gândara ficará com um espírito culturalmente mais temperado, mais sólido e mais quente”, concluiu.

Sobre Gravetos da Gândara, a presidente da Câmara Municipal, Helena Teodósio, assinalou o regresso – depois de Lazarilhos da Gândara – de António Castelo Branco “ao singular contexto social das primeiras décadas da segunda metade do século XX no território gandarês, reconstituindo-o com uma autenticidade comovente”. A autarca reconheceu na obra “as diferentes dimensões do quotidiano desse tempo, do trabalho às relações laborais, dos deveres conjugais à sexualidade, dos usos e costumes às devoções de uma religiosidade intensa, não apenas nos rituais que lhe eram próprios como também em muitas outras facetas da vida”.    

No texto de abertura do livro, Helena Teodósio destaca a “eloquência cativante” do autor, “sobretudo pela expressão vívida que dá às insuficiências e motivações da natureza humana perante condições que no geral eram de grande adversidade”. E acrescenta: “As personagens variam entre gente amarrada a rígidos códigos de conduta e figuras que os subvertiam, em alguns casos por pura ingenuidade, noutros por uma certa astúcia engenhosa que ajudava a ultrapassar obstáculos na tentativa de fuga a esse mundo fechado, claustrofóbico até, pelo menos para os que conseguiam vislumbrar outras realidades fora dele”. 

Na sua intervenção, António Castelo Branco agradeceu “o reconhecimento” e manifestou “enorme satisfação por verificar que foi entendida a mensagem do legado cultural”, que procurou registar no livro, “no fundo do património espiritual e imaterial da Gândara. É dele que falo nos Gravetos, os gravetos que trago comigo e que desde a primeira hora devotei às gentes das nossas terras, que me tatuaram logo ao nascer”, afirmou o autor.

A apresentação do livro iniciou-se com a interpretação do Canto às Almas Santas, momento musical de um grupo de cantadores tradicionais da freguesia de Covões, a que se seguiu a leitura de diversos trechos da obra efetuada por Noémia Machado Lopes e José Machado Lopes, amigos do autor. A cerimónia terminou com nova atuação do grupo de cantadores de Covões da música Ladainhas Cantadas, ambas melodias tradicionais da Gândara alusivas a este período da Quaresma.

António Castelo Branco

Natural de Covões, concelho de Cantanhede, António Castelo Branco estudou em Coimbra, onde se licenciou em História.

Afeto profissionalmente às relações-públicas da Banca nesta cidade, aqui acumulou as funções de Coordenador Cultural no Instituto Nacional para Aproveitamento dos Tempos Livres dos Trabalhadores.

A sua formação humanista possibilitou-lhe múltiplos contactos com personalidades ligadas à cultura, particularmente na área da antropologia, onde teve como mestres, Ernesto Veiga de Oliveira, Fernando Galhano, Benjamim Enes Pereira, Tomaz Ribas e outros, com quem posteriormente viria a desenvolver projectos da responsabilidade do Gabinete de Etnografia do Inatel, no decurso das funções que vinha exercendo na delegação de Coimbra.

Para além de dirigente associativo, ligado particularmente a grupos vocacionados para a cultura e ambiente, desempenhou durante sete anos as funções de director do jornal Independente de Cantanhede e do Centro de Estudos Carlos de Oliveira.

Os múltiplos trabalhos têm vindo a publicar, quer em jornais, quer em revistas, bem como as suas comunicações são o resultado de uma aturada investigação e recolha na área da cultura popular.

Gandarês de alma e por nascimento, encontrou aqui um mundo inexplorado no campo das mentalidades, campo esse que, segundo diz, carece de um estudo sociológico profundo.

Ílhavo lança Balcão da Inclusão para envolver toda a comunidade  

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A partir de quarta-feira, 5 de abril, o Município de Ílhavo será ainda mais inclusivo, com a ativação de um Balcão de Inclusão, após a celebração de um protocolo entre a Câmara Municipal de Ílhavo e o Instituto Nacional para a Reabilitação (INR, I.P.). 

A inauguração do Balcão da Inclusão está agendada para esta quarta-feira, quando se assinala o Dia Internacional da Consciência (5 de abril), às 10h30, na Sala Estúdio Cinema, junto ao Centro de Religiosidade Marítima, em Ílhavo. 

A abertura do evento estará a cargo da Vereadora do pelouro Social, Saúde, Família e Voluntariado, Mariana Ramos, seguindo-se a assinatura do protocolo. Às 10h45, Rodrigo Ramos, Presidente do Conselho Diretivo do Instituto Nacional para a Reabilitação, seguido de João Campolargo, Presidente da Câmara Municipal de Ílhavo, falam sobre a importância do Balcão da Inclusão. A Secretária de Estado da Inclusão, Ana Sofia Antunes, também marcará presença nesta ação. 

Esta inauguração, aberta à comunidade, assume-se como um evento de boas práticas na área da deficiência/incapacidade, que será acompanhado por uma intérprete de língua gestual portuguesa. 

Para as 11h15 está marcada uma aula de dança inclusiva, dinamizada pela CERCIAV (Cooperativa para a Educação, Reabilitação, Capacitação e Inclusão de Aveiro) e às 11h45, o CASCI (Centro de Ação Social do Concelho de Ílhavo) apresenta o vídeo “Dança Inclusiva Âmago”, projeto cofinanciado pelo Programa de Financiamento a Projetos do INR, I.P. e pela Fundação Altice, com a participação do Grupo Fanf’Arte. 

Em simultâneo, durante a manhã, decorrem no local várias oficinas, promovidas pela CERCIAV. A sessão de apresentação do Balcão da Inclusão encerra às 12 horas, com a degustação de produtos locais.  

O Balcão da Inclusão funcionará no rés do chão da Câmara Municipal de Ílhavo, com atendimentos promovidos pela Divisão de Desenvolvimento Social e Saúde (DDSS). 

O atendimento poderá ser feito presencialmente ou por telefone, por escrito, por videochamada – mediante agendamento prévio, através do número 234 329 640 ou pelo e-mail ddss@cm-ilhavo.pt

O Balcão da Inclusão tem como missão a informação e a mediação especializada e acessível na área da deficiência e/ou incapacidade. Para tal, disponibiliza informação sobre direitos e benefícios, de acordo com a legislação em vigor, bem como sobre os recursos existentes, procedendo ao respetivo encaminhamento e mediação/sensibilização junto dos diferentes serviços e organismos. 

Nesse sentido, intervém perante as seguintes áreas: acessibilidades, atendimento prioritário, Atestado Médico de Incapacidade Multiuso (AMIM), benefícios fiscais, educação e intervenção precoce, emprego e formação profissional, estacionamento e transportes, habitação, produtos de apoio e ajudas técnicas, prestações e respostas sociais existentes e saúde. 

Esta resposta destina-se a pessoas com deficiência e/ou com incapacidade e respetivas famílias; técnicos e organizações que desenvolvam atividade na área da prevenção, habilitação, reabilitação e participação comunitária das pessoas com deficiência e/ou com incapacidade; e qualquer cidadão que intervenha direta ou indiretamente na área da deficiência e/ou incapacidade. 

Festa do Livro e da Leitura com dezenas de atividades em Tondela

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A Festa do Livro e da Leitura está de volta a Tondela entre os dias 18 e 30 de abril. Durante duas semanas os livros serão o centro de dezenas de atividades direcionadas aos leitores de todas as idades, aos alunos das escolas do concelho e às suas famílias. 

A festa, que vai na 17ª edição, é promovida pela Câmara, através da Biblioteca Municipal Tomaz Ribeiro, e pela Rede de Bibliotecas Escolares de Tondela. 

Uma feira do livro com centenas de títulos, teatro, palestras, contadores de histórias, encontros com escritores e ilustradores, sessões de autógrafos, oficinas de cinema, animação de leitura e workshops farão desta edição mais uma grandiosa iniciativa cultural e educativa de celebração do livro, da leitura e do conhecimento.

Entre os escritores presentes destaque para Manuel Clemente, autor do best seller “Não forces a vida flui”, e Raul Minh´Alma, que escreveu, entre outros, “Foi Sem Querer que Te Quis”. 

A Festa do Livro e da Leitura vai decorrer na Biblioteca Municipal e nas várias escolas do concelho.

Promover o hábito e o gosto pela leitura, garantir o acesso aos livros e ampliar a cultura e o conhecimento, sensibilizando crianças e jovens para diversas temáticas como a proteção da natureza, a inclusão, a nossa história recente, a ilustração, a escrita e a ciência, através do lazer e do entretenimento, são os objetivos de sempre do evento. 

Este ano, integrado no cartaz da iniciativa, vai realizar-se o Seminário de Educação, subordinado ao tema “(trans) Formar o presente”, e que terá lugar no Auditório Municipal, nos dias 28 e 29 de abril.

PSP de Coimbra efetua seis detenções entre 31 de março e 2 de abril

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Entre 31 de março e 2 de abril, foram detidos seis homens − quatro por condução em estado de embriaguez, um por posse de arma proibida e um por desobediência.

As quatro detenções por condução sob efeito de álcool foram registadas na cidade da Figueira da Foz, no âmbito de uma ação de fiscalização. A primeira foi efetuada no dia 31 de março, pelas18h46m, na Avenida 12 de Julho, e envolveu um homem de 39 anos, que conduzia com uma taxa de álcool no sangue (TAS) de 1, 53 gramas por litro (g/l).

As outras três detenções ocorreram na madrugada de 1 de abril. Pelas 01h34, na rua José da Silva Ribeiro, um homem de 35 anos, quando efetuou o teste de alcoolemia, acusou uma TAS de 1,94g/l. Mais tarde, pelas 03h35, na rotunda Jorge de Sena, um indivíduo de 37 anos acusou uma TAS de 1,67g/l. Por último, no Passeio Infante Dom Henrique,  às 05h23, foi intercetado um homem de 43 anos, que acusou uma TAS de 1,28g/l.

As detenções por desobediência e por posse de arma proibida aconteceram em Coimbra. No dia 1 de abril, às 07h40, foi intercetado um homem de 33 anos que efetuava serviço TVDE na rua Daniel de Matos, verificando-se que tinha a carta de condução apreendida, incorrendo assim no crime de desobediência.

Ontem, 2 de abril, na Avenida Emídio Navarro, às 14h50, uma equipa de intervenção rápida da PSP, adstrita ao policiamento do cortejo dos símbolos das Jornadas Mundiais da Juventude, deteve um homem de 32 anos que possuía uma arma branca, designadamente uma faca de grandes dimensões.

Estudo publicado na Nature conclui que benefícios de viver em cidades para crianças e adolescentes diminuíram no século XXI

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Um estudo internacional com a participação de Cristina Padez, docente no Departamento de Ciências da Vida (DCV) da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) e coordenadora do Centro de Investigação em Antropologia e Saúde (CIAS), publicado na Nature, concluiu que as vantagens de viver em cidades para o crescimento e desenvolvimento saudável de crianças e adolescentes diminuíram no século XXI.

A investigação, realizada por um consórcio liderado pelo Imperial College London e que envolveu mais de 1.500 investigadores e médicos, analisou dados de altura e índice de massa corporal (IMC) de 71 milhões de crianças e adolescentes, com idades compreendidas entre os 5 e os 19 anos, em áreas urbanas e rurais de duas centenas de países, de 1990 a 2020.

«No século 20, em quase todos os países desenvolvidos, as crianças e adolescentes que viviam em meios urbanos eram mais altos comparativamente aos que viviam em áreas rurais. Este novo estudo determinou que, no século XXI, esta vantagem diminuiu na maior parte dos países como resultado das melhorias aceleradas na altura de crianças e adolescentes em áreas rurais», revelou Cristina Padez, coautora do estudo.

De acordo com a investigadora da FCTUC, este estudo também focado na avaliação do IMC, indicador que avalia se a pessoa tem um peso saudável para a altura, descobriu que, em média, as crianças que vivem nas cidades tinham um peso ligeiramente mais elevado em comparação com as crianças nas áreas rurais em 1990. «Em 2020, as médias de IMC aumentaram na maioria dos países, embora mais rapidamente para as crianças urbanas, exceto na África subsaariana e no sul da Ásia, onde este indicador aumentou mais rapidamente em áreas rurais», revela a coordenadora do CIAS.

No entanto, prossegue a docente do DCV, «ao longo de 30 anos, a diferença entre o IMC urbano e rural permaneceu pequena – menos de 1,1 kg/m² globalmente (menos de 2 kg de peso para uma criança com 130 cm de altura ou menos de 3 kg de peso para um adolescente com 160 cm)».

Embora a altura e o IMC tenham aumentado em todo o mundo desde 1990, o consórcio descobriu que o grau de mudança entre as áreas urbanas e rurais variou muito entre os diferentes países de nível económico médio e baixo, enquanto pequenas diferenças urbano-rurais permaneceram estáveis nos países de economias mais desenvolvidas.

Os cientistas realçam ainda que, ao contrário da suposição generalizada de que a urbanização é o principal impulsionador da obesidade, este estudo indica que muitos países ocidentais mais desenvolvidos a nível económico tiveram pouca diferença em altura e IMC ao longo do tempo. O IMC urbano e rural diferia em menos de uma unidade em 2020, perto de 1,5kg de peso para uma criança de 130cm.

Para Majid Ezzati, autor sénior do estudo, «a questão não é tanto se as crianças vivem em cidades ou áreas urbanas, mas onde vivem os pobres e se os governos estão a enfrentar as crescentes desigualdades com o desenvolvimento de iniciativas como complemento monetário adicional e programas de alimentação escolar gratuita».

A tendência na África subsaariana também é motivo de preocupação, dizem os investigadores. Os meninos que vivem em áreas rurais estabilizaram ou até ficaram mais baixos ao longo das três décadas, em parte devido às crises nutricionais e de saúde que se seguiram à política de ajuste estrutural na década de 1980.
«Este é um problema sério a todos os níveis, do individual ao regional. O crescimento oscilante em crianças e adolescentes em idade escolar está fortemente ligado a problemas de saúde ao longo da vida, ao menor sucesso escolar e ao imenso custo do potencial humano não realizado», assegura o autor.

«As nossas descobertas devem motivar políticas que combatam a pobreza e tornem acessíveis alimentos nutritivos para, desta forma, garantir que crianças e adolescentes cresçam e se tornem adultos com vidas saudáveis e produtivas», conclui.

Aristides Machado-Rodrigues, Daniela Rodrigues e Helena Nogueira, investigadores do CIAS, também colaboraram neste estudo, através da partilha de dados.

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